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sábado, 22 de dezembro de 2012

Presépio



O presépio é uma referência cristã que remete para o nascimento de Jesus numa gruta de Belém, na companhia de São José e da Santíssima Virgem Maria. Conta a Bíblia que, depois de muito tempo à procura de um lugar para albergar o casal, que se encontrava em viagem por motivo de recenseamento de toda a Galileia, São José e a Virgem Maria tiveram que pernoitar numa gruta ou cabana nas imediações de Belém. De acordo com a mesma fonte, Jesus nasceu numa manjedoura destinada a animais (no presépio, uma vaca e um burro) e foi reconhecido, no momento do nascimento, por pastores da região, avisados por um anjo, e, uns dois anos mais tarde, não na manjedoura, mas na casa de Jesus, por magos (ou reis ou astrólogos, a bíblia não diz se eram três) vindos do oriente, guiados por uma estrela, que teriam oferecido ouro, incenso e mirra à criança.

Segundo a história, estes acontecimentos ocorreram no tempo do Rei Herodes, que teria mandado matar todas as crianças por medo de perder o seu trono para o futuro rei dos judeus.


Um costume de Natal


Tornou-se costume em várias culturas montar um presépio quando é chegada a época de Natal. Variam em tamanho, alguns em miniatura, outros em tamanho real. O primeiro presépio do mundo teria sido montado em argila por São Francisco de Assis em 1223. Nesse ano, em vez de festejar a noite de Natal na Igreja, como era seu hábito, o Santo fê-lo na floresta de Greccio, para onde mandou transportar uma manjedoura, um boi e um burro, para melhor explicar o Natal às pessoas comuns, camponeses que não conseguiam entender a história do nascimento de Jesus. O costume espalhou-se por entre as principais Catedrais, Igrejas e Mosteiros da Europa durante a Idade Média, começando a ser montado também nas casas de Reis e Nobres já durante o Renascimento. Em 1567, a Duquesa de Amalfi mandou montar um presépio que tinha 116 figuras para representar o nascimento de Jesus, a adoração dos Reis Magos e dos pastores e o cantar dos anjos. Foi já no Século XVIII que o costume de montar o presépio nas casas comuns se disseminou pela Europa e depois pelo mundo.



fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Pres%C3%A9pio




O presépio é talvez a mais antiga forma de caracterização do Natal. Sabe-se que foi São Francisco de Assis, na cidade italiana de Greccio, em 1223, o primeiro a usar a manjedoura com figuras esculpidas formando um presépio, tal qual o conhecemos hoje. A idéia surgiu enquanto o santo lia, numa de suas longas noites dedicadas à oração, um trecho de São Lucas que lembrava o nascimento de Cristo. Resolveu então montá-lo em tamanho natural, em uma gruta de sua cidade. O que restou desse presépio encontra-se atualmente na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma.

Presépio significa em hebraico "a manjedoura dos animais", mas a palavra é usada com freqüência para indicar o próprio estábulo. Jesus ao nascer foi reclinado em um presépio que provavelmente seria urna manjedoura, como as muitas que existiam nas grutas naturais da Palestina, utilizadas para recolher animais. Outra versão é que o presépio de Jesus era feito de barro, aproveitando-se uma saliência da rocha e adaptando-a para tal finalidade. Esta é, sem dúvida, a versão mais aceita.


O presépio de São Francisco incluía uma manjedoura, acima da qual foi improvisado um altar. Nesse cenário ocorreu a missa da meia-noite, na qual o próprio santo com a vestimenta de diácono cantou o Evangelho juntamente com o povo simples e pronunciou um sermão sobre o nascimento do Menino Jesus.





Conta-se que naquela noite especial, enquanto o santo proferia as palavras do Evangelho sobre o nascimento do Menino Jesus, todos os presentes puderam ver uma criança em seu colo, envolvida em um raio de luz. A cena foi narrada em 1229 por Tommaso da Celano, biógrafo de São Francisco de Assis. Desde então, os presépios foram se tornando cada vez mais populares e, além das figuras tradicionais do Menino Jesus deitado na manjedoura, Maria e José, acabaram incluindo uma enorme variedade de personagens como os pastores, os Reis Magos, a estrela e os animais.

No Brasil, em muitos estados do Nordeste, até hoje a montagem dos presépios é acompanhada de danças e festejos conhecidos como Pastorinhas, versões brasileiras dos autos de Natal, que eram encenações do nascimento de Jesus típicas de algumas regiões da Europa, como a Provença, na França.


fonte:http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/natal/12.htm






quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Nossa Senhora de Guadalupe



Nossa Senhora de Guadalupe (em espanhol Nuestra Señora de Guadalupe, em  náuatle Nicān Mopōhua), também chamada de Virgem de Guadalupe, é um culto mariano originário do México. É considerada pelos católicos a padroeira da  Cidade do México (1737), do México (1895), da América Latina (1945) e imperatriz da América (2000). Sua origem está na aparição da Virgem Maria a um pobre índio da tribo Nahua, Juan Diego Cuauhtlatoatzin, em Tepeyac, noroeste da Cidade do México, em 9 de dezembro de 1531.

Pelos relatos, uma "Senhora do Céu" apareceu a Juan Diego, identificou-se como a mãe do verdadeiro Deus, fez crescer flores numa colina semidesértica em pleno inverno, as quais Juan Diego devia levar ao bispo, que exigira alguma prova de que efetivamente a Virgem havia aparecido. Juan foi instruído por ela a dizer ao bispo que construísse um templo no lugar, e deixou sua própria imagem impressa milagrosamente em seu tilma, um tecido de pouca qualidade feito a partir do cacto, que deveria se deteriorar em 20 anos mas que não mostra sinais de deteriorização até ao presente. Um estudo realizado no Instituto de Biologia da Universidade Nacional Autônoma do México, em 1946, comprovou que as fibras do tecido correspondem as fibras de agave, tais fibras não duram mais do que vinte anos.

Em ampliações da face de Nossa Senhora, os seus olhos, na imagem gravada, parecem refletir o que estava à sua frente em 1531 - Juan Diego, e o bispo. Porém, alguns acreditam que isto pode ser explicado pelo fenômeno da pareidolia. O assunto tem sido objeto de inúmeras investigações científicas. É venerada no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e a sua festa é celebrada em 12 de dezembro.




fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_de_Guadalupe

sábado, 8 de dezembro de 2012

Imaculada Conceição


Hoje celebramos a Festa da Imaculada Conceição. Dia de guarda.


A Imaculada Conceição é, segundo o dogma católico, a concepção da Virgem Maria sem mancha ("mácula" em latim) do pecado original. O dogma diz que, desde o primeiro instante de sua existência, a Virgem Maria foi preservada por Deus, da falta de graça santificante que aflige a humanidade, porque ela estava cheia de graça divina. Também professa que a Virgem Maria viveu uma vida completamente livre de pecado.


A festa da Imaculada Conceição, comemorada em 8 de dezembro, foi definida como uma festa universal em 1476 pelo Papa Sisto IV.


A Imaculada Conceição foi solenemente definida como dogma pelo Papa Pio IX em sua bula Ineffabilis Deus em 8 de Dezembro de 1854. A Igreja Católica considera que o dogma é apoiado pela Bíblia (por exemplo, Maria sendo cumprimentada pelo Anjo Gabriel como "cheia de graça"), bem como pelos escritos dos Padres da Igreja, como Irineu de Lyon e Ambrósio de Milão. Uma vez que Jesus tornou-se encarnado no ventre da Virgem Maria, era necessário que ela estivesse completamente livre de pecado para poder gerar seu Filho.


Em sua Constituição Apostólica Ineffabilis Deus (8 de dezembro de 1854), que definiu oficialmente a Imaculada Conceição como dogma, o Papa Pio IX recorreu principalmente para a afirmação de Gênesis 3:15, onde Deus disse: "Eu Porei inimizade entre ti e a mulher, entre sua descendência e a dela", assim, segundo esta profecia, seria necessário uma mulher sem pecado, para dar à luz o Cristo, que reconciliaria o homem com Deus. O verso "Tu és toda formosa, meu amor, não há mancha em ti" (na Vulgata: "Tota pulchra es, amica mea, et macula non est in te"), no Cântico dos Cânticos (4,7) é usado para defender a Imaculada Conceição, outros versos incluem:


"Também farão uma arca de madeira incorruptível; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio, e de um côvado e meio a sua altura." (Êxodo 25:10-11)


"Pode o puro[Jesus]Vir dum ser impuro? Jamais!"(Jó 14:4)


"Assim, fiz uma arca de madeira incorruptível, e alisei duas tábuas de pedra, como as primeiras; e subi ao monte com as duas tábuas na minha mão." (Deuteronômio 10:3)


Outras traduções para a palavras incorruptível ("Setim" em hebraico) incluem "acácia", "indestrutível" e "duro" para descrever a madeira utilizada. Noé usou essa madeira porque era considerada muito durável e "incorruptível". Maria é considerada a Arca da Nova da Aliança (Apocalipse 11:19) e, portanto, a Nova Arca seria igualmente "incorruptível" ou "imaculada".


Definição do Dogmática.

Em 8 de dezembro de 1854, Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus, fez a definição oficial do dogma da Imaculada Conceição de Maria. Assim o Papa se expressou:


Em honra da santa e indivisa Trindade, para decoro e ornamento da Virgem Mãe de Deus, para exaltação da fé católica, e para incremento da religião cristã, com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, e com a nossa, declaramos, pronunciamos e definimos a doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original, essa doutrina foi revelada por Deus e, portanto, deve ser sólida e constantemente crida por todos os fiéis.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Imaculada_Concei%C3%A7%C3%A3o


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Ano Litúrgico

Paz e Bem;

Estamos para iniciar um novo ano litúrgico para nós católicos é muito importante compreender e viver com muita fé e carinho cada momento do ano litúrgico.

O ano litúrgico é o desdobramento dos diversos aspectos do único mistério pascal. Isto vale muito particularmente para o ciclo das festas em torno do mistério da encarnação (Anunciação, Natal, Epifania) que comemoram o começo de nossa salvação e nos comunicam as primícias do Mistério da Páscoa (CIC 1171).

Celebrar com alegria cada momento da nossa fé é a forma de ficarmos mais próximo de nosso criador e entender que Jesus se fez presente e nos salvou do pecado.

Partindo do tríduo pascal, como de sua fonte de luz, o tempo novo da Ressurreição enche todo o ano litúrgico com sua claridade. Aproximando-se progressivamente de ambas as vertentes deste fonte, o ano é transfigurado pela liturgia. É realmente "ano de graça do Senhor". A economia da salvação está em ação na moldura do tempo, mas desde a sua realização na Páscoa de Jesus e a efusão do Espirito Santo o fim da história é antecipado,"em antegozo", e o Reino de Deus penetra nosso tempo (CIC 1168).

O ano litúrgico é composto por três períodos A, B e C.

Para o ano A temos o evangelho de Mateus;

Para o ano B temos o evangelho de Marcos;

Para o ano C temos o evangelho de Lucas.

O evangelho de João é reservado para festas e solenidades momentos especiais da nossa fé.



sábado, 24 de novembro de 2012

Festa de Cristo Rei

Paz e Bem;

é com grande alegria que celebramos a Festa de Cristo Rei. Para nós católicos marca o fim do tempo litúrgico, marca que Cristo é Rei de todos e tudo. Ao celebrarmos Cristo Rei queremos colocar que em todo lugar Cristo deve ser nosso Rei e Senhor. No evangelho de hoje Jesus é questionado sobre sua realeza e sua resposta é simples e clara " o meu reino não é daqui................ Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta minha voz...." . Queridos amigos e amigos que ao celebrarmos a festa de Cristo Rei possamos escutar seu apelo por uma sociedade mais justa e fraterna, que realmente possamos encontrar a Cristo no próximo e que com a graça de Maria possamos aprender a dizer sim.

A Festa de Cristo Rei deste ano tem um sabor diferente foi marcada pela posse do quinto bispo diocesano de Mogi das Cruzes, Dom Pedro Luiz Stringhini. Acredito que nosso novo pastor dará um ar novo a nossa diocese, teremos novas lideranças leigas, sacerdotes mais dedicados ao trabalho social e a juventude. Que Cristo Rei do Universo possa nos abençoar e conceder muitos e bons frutos.

Viva Cristo Rei.................
                                         Viva Cristo Rei......................
                                                                                      Viva a Cristo Rei......



sábado, 3 de novembro de 2012

Nossa Senhora do Dízimo


Olha que interessante em outubro foi apresentada na paroquia Imaculado Coração de Maria - Jardim Universo - Mogi das Cruzes - Diocese de Mogi das Cruzes a imagem de Nossa Senhora do Dízimo, havia esquecido do comentário de meu pai havia sobre tal imagem e hoje ele me lembrou e fui pesquisar sobre esta imagem e vejam a bela história desta imagem e aproveito para relembrar as três importantes dimensões do dízimo dentro da nossa igreja. 

Dimensão Religiosa: Reunimo-nos no templo porque temos fé. Vamos à igreja a fim de viver esta fé profundamente em nossa vida. E para que isto aconteça há as despesas necessárias desde a vassoura até a pequena hóstia e entre elas a manutenção da Igreja, luz, água, velas, flores, material de catequese e os folhetos litúrgicos distribuídos nas missas. Nada deve ficar esquecido.                                  

Dimensão Social: Toda comunidade cristã consciente deve ter uma equipe de promoção humana que cuida das creches e escolas, ajuda aos pobres, órfãos e dá assistência aos doentes.                                 

Dimensão Missionária: Quando se contribui para que a comunidade possa desenvolver um trabalho pastoral eficiente, o Dízimo assume uma dimensão especial na vida do dizimista. São as despesas com ajuda para o seminário, preparação de Missionários leigos, ajuda às Comunidades Missionárias, etc. Onde estiver o missionário, o dizimista estará junto.



A história de Nossa Senhora do Dízimo nasceu em Maputo, capital de Moçambique no ano de 2009, quando estavam naquele país africano dois missionários do MEAC; Fonseca e Bruno. Em conversa com Padre Rômulo e Padre José Geraldo falavam sobre a dura realidade de um povo que sobrevive com 70 dólares mensais e sobre Maria Santíssima que administrava, como dona de casa, o orçamento de José, carpinteiro.
Ao final da conversa, espontaneamente Padre Rômulo disse: “Nossa Senhora do Dízimo, rogai por nós!”, tendo em suas mãos a imagem acima. A imagem foi doada ao missionário Fonseca que a trouxe ao Brasil, tendo acompanhado-o em todas as missões no Brasil.
No dia 18 de fevereiro de 2011, em audiência com Dom Fernando A. Figueiredo, bispo da diocese de Santo Amaro (SP), Fonseca recebeu a aprovação eclesiástica para divulgar Nossa Senhora sob o título de “Nossa Senhora do Dízimo”, Na mesma ocasião, Dom Fernando aprovou, também, a oração a Nossa Senhora do Dízimo.
Então a partir de agora, os devotos de Nossa Senhora podem também invocá-la sob esse título, de forma especial os dizimistas e os agentes que trabalham na Pastoral do Dízimo.

Oração a Nossa Senhora do Dízimo:

Ó Maria, gloriosa mãe de Deus,
ergue-se a vós a nossa oração.
Que a felicidade a Deus
e ao seu projeto de salvação,
conceda-nos a graça de ser fiel
no dízimo, para colaborar com Deus,
com a Igreja e com os pobres,
e construir uma unidade concreta
para suportar as diversidades dessa vida.
Queremos que a Palavra de Deus,
explicada ao povo, faça-o cada
vez mais devoto de Nossa Senhora
e comprometido com o Dízimo
e a oferta. Amém!

Fonte: Calendário do Dízimo 2012

Festa de Todos os Santos e Santas de Deus



A festa do dia de Todos os Santos é celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não. A Igreja Católica celebra a Festum omnium sanctorum a 1 de novembro seguido do dia dos fiéis defuntos a 2 de novembro.



A História



A Enciclopédia Católica define o Dia de Todos os Santos como uma festa em “honra a todos os santos, conhecidos e desconhecidos”. No fim do segundo século, professos cristãos começaram a honrar os que haviam sido martirizados por causa da sua fé e, achando que eles já estavam com Cristo no céu, oravam a eles para que intercedessem a seu favor. A comemoração regular começou quando, em 13 de maio de 609 ou 610 DC, o Papa Bonifácio IV dedicou o Panteão — o templo romano em honra a todos os deuses — a Maria e a todos os mártires. Markale comenta: “Os deuses romanos cederam seu lugar aos santos da religião vitoriosa.”
A data foi mudada para novembro quando o Papa Gregório III (731-741 DC) dedicou uma capela em Roma a todos os santos e ordenou que eles fossem homenageados em 1.° de novembro. Não se sabe ao certo por que ele fez isso, mas pode ter sido porque já se comemorava um feriado parecido, na mesma data, na Inglaterra. The Encyclopedia of Religion(Enciclopédia da Religião) afirma: “O Samhain continuou a ser uma festa popular entre os povos celtas durante todo o tempo da cristianização da Grã-Bretanha. A Igreja britânica tentou desviar esse interesse em costumes pagãos acrescentando uma comemoração cristã ao calendário, na mesma data do Samhain. . . . É possível que a comemoração britânica medieval do Dia de Todos os Santos tenha sido o ponto de partida para a popularização dessa festividade em toda a Igreja cristã.”
Markale menciona a crescente influência dos monges irlandeses em toda a Europa naquela época. De modo similar, a New Catholic Encyclopedia (Nova Enciclopédia Católica) afirma: “Os irlandeses costumavam reservar o primeiro dia do mês para as festividades importantes e, visto que 1.° de novembro era também o início do inverno para os celtas, seria uma data propícia para uma festa em homenagem a todos os santos.” Finalmente, em 835 DC, o Papa Gregório IV declarou-a uma festa universal.
O feriado do Dia de Finados, no qual as pessoas rezam a fim de ajudar as almas no purgatório a obter a bem-aventurança celestial, teve sua data fixada em 2 de novembro durante o século 11 pelos monges de Cluny, na França. Embora se afirmasse que o Dia de Finados era um dia santo católico, é óbvio que, na mente do povo, ainda havia muita confusão.A New Catholic Encyclopedia (Nova Enciclopédia Católica) afirma que “durante toda a Idade Média era popular a crença de que, nesse dia, as almas no purgatório podiam aparecer em forma de fogo-fátuo, bruxa, sapo, etc.”
Incapaz de desarraigar as crenças pagãs do coração do seu rebanho, a Igreja simplesmente as escondeu por trás de uma máscara “cristã”. Destacando esse fato, The Encyclopedia of Religion (Enciclopédia da Religião) diz: “A festividade cristã, o Dia de Todos os Santos, é uma homenagem aos santos conhecidos e desconhecidos da religião cristã, assim como o Samhain lembrava as deidades celtas e lhes pagava tributo...
Na Igreja Católica, o dia de "Todos os Santos" é celebrado no dia 1 de novembro e o de "Finados" no dia 2 de novembro. Esta tradição de recordar (fazer memória) os santos está na origem da composição do calendário litúrgico, em que constavam inicialmente as datas de aniversário da morte dos cristãos martirizados como testemunho pela sua fé, realizando-se nelas orações, missas e vigílias, habitualmente no mesmo local ou nas imediações de onde foram mortos, como acontecia em redor do Coliseu de Roma. Posteriormente tornou-se habitual erigirem-se igrejas e basílicas dedicadas em sua memória nesses mesmos locais.
O desenvolvimento da celebração conjunta de vários mártires, no mesmo dia e lugar, deveu-se ao facto frequente do martírio de grupos inteiros de cristãos e também devido ao intercâmbio e partilha das festividades entre as dioceses/paroquias por onde tinham passado e se tornaram conhecidos. A partir da perseguição de Diocleciano o número de mártires era tão grande que se tornou impossível designar um dia do ano separado para cada um. O primeiro registo (Século IV) de um dia comum para a celebração de todos eles aconteceu em Antioquia, no domingo seguinte ao de Pentecostes, tradição que se mantém nas igrejas orientais.
Com o avançar do tempo, mais homens e mulheres se sucederam como exemplos de santidade e foram com estas honras reconhecidos e divulgados por todo o mundo. Inicialmente apenas mártires (com a inclusão de São João Baptista), depressa se deu grande relevo a cristãos considerados heróicos nas suas virtudes, apesar de não terem sido mortos. O sentido do martírio que os cristãos respeitam alarga-se ao da entrega de toda a vida a Deus e assim a designação "todos os santos" visa celebrar conjuntamente todos os cristãos que se encontram na glória de Deus, tenham ou não sido canonizados (processo regularizado, iniciado no Século V, para o apuramento da heroicidade de vida cristã de alguém aclamado pelo povo e através do qual pode ser chamado universalmente de beato ou santo, e pelo qual se institui um dia e o tipo e lugar para as celebrações, normalmente com referência especial na missa).






sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Finados

Paz e Bem;

Hoje celebramos a Festa dos Fiéis Defuntos - Finados.

Devemos no dia de hoje refletir sobre nossa vida a nossa passagem neste mundo. Devemos aproveitar cada momento, cada gesto, cada amizade e amar sem limites.

Em cada Eucaristia, rezamos por aqueles que morreram com o sinal da fé. Porém, uma data especial é dedicada no calendário para a lembrança de todos os irmãos da chamada Igreja Padecente: 2 de novembro. 

Foram os monges beneditinos da Abadia de Cluny, na Franca que, no ano de 998, com o Santo Odilon, começaram a realizar internamente, em seu mosteiro, uma celebração por todos os fiéis defuntos No ano de 1311, Roma a sancionou oficialmente para toda a Igreja. 

Nesse dia, peçamos especialmente pêlos irmãos que estão em seu momento de purificação final para poderem comparecer na presença de Deus - purgatório. Qual seria, porém, o sentido de se rezar pêlos mortos? 

É muito simples: a amizade que temos pelas pessoas que amamos não se encerra com a morte destas. 

Ao contrário, os laços ampliam-se após sua partida, pois agora elas estão junto a Deus, num outro plano, livres das barreiras inerentes à matéria. Portanto, neste dia, rogamos aos finados e eles intercedem por nós junto a Deus.

O apóstolo Paulo assim diz: "ele será salvo por meio do fogo", querendo se referir à possibilidade de uma purificação após a morte (cf. 1 Cor 3,15).  

domingo, 28 de outubro de 2012

Ano da Fé

Paz e Bem;

O Ano da Fé 2012 - 2013.

Vamos entender o que temos na imagem do Ano da Fé.




São Judas Tadeu

Paz e Bem;


    Hoje celebramos a festa de São Judas Tadeu, e não podemos deixar de conhecer um pouco mais de sua vida, sua história seu amor.....

 Sua ligação com Jesus 

 São Judas Tadeu, nascido em Caná de, na Palestina, era filho de Alfeu (ou Cleofas) e Maria Cleofas. O pai, Alfeu, era irmão de São José e a mãe, prima-irmã de Maria Santíssima. Portanto, Judas Tadeu era primo-irmão de Jesus, tanto pela parte do pai como da mãe. Um de seus irmãos, Tiago, também foi chamado por Jesus para ser apóstolo. Era chamado de Tiago Menor para diferenciar do outro apóstolo Tiago que, por ser mais velho que o primeiro, era chamado de Maior. Judas Tadeu tinha quatro irmãos: Tiago, José, Simão e Maria Salomé. O relacionamento da família de Judas Tadeu com o próprio Jesus Cristo, pelo que se consegue perceber na Bíblia é o seguinte: Alfeu (Cleofas) era um dos discípulos a quem Jesus apareceu no caminho de Emaús, no dia da ressurreição. Maria Cleofas, uma das piedosas mulheres que tinham seguido a Jesus desde a Galiléia e permaneceram ao pé da cruz, no Calvário, junto com Maria Santíssima . Dos irmãos dele, Tiago foi um dos doze apóstolos, que se tomou o primeiro bispo de Jerusalém. José, apenas conhecido como o Justo. Simão foi o segundo bispo de Jerusalém, após Tiago. E Maria Salomé, a única irmã, foi mãe dos apóstolos Tiago Maior e João evangelista. É de se supor que houve muita convivência de Judas Tadeu com o primo e os tios. Essa fraterna convivência, além do parentesco, pode ter levado são Marcos a citar Judas e os irmãos como irmãos de Jesus (Mc 6,3). 

Citações na Bíblia 

A Bíblia trata pouco de Judas Tadeu. Mas, aponta o importante: Judas Tadeu foi escolhido a dedo, por Jesus, para apóstolo. Quando os evangelhos nomeiam os doze escolhidos, consta sempre Judas ou Tadeu entre a relação. O livro dos Atos dos Apóstolos também se refere a ele (At 1,13). Além dessas vezes em que Judas Tadeu aparece entre os colegas do colégio apostólico, apenas uma vez é citado especialmente nas Escrituras. Foi no episódio da santa Ceia, na quinta-feira santa, narrado por seu sobrinho João evangelista (Jo 14,22). Nesta oportunidade, quando Jesus confidenciava aos apóstolos as maravilhas do amor do Pai e lhes garantia especial manifestação de si próprio, Judas Tadeu não se conteve e perguntou: "Mestre, por que razão hás de manifestar-te só a nós e não ao mundo?" Jesus lhe respondeu afirmando que teriam manifestação dele todos os que guardassem sua palavra e permaneces- sem fiéis a seu amor. Sem dúvida, nesse fato, Judas Tadeu demonstra sua generosa compaixão por todos os homens, para que se salvem todos. A fidelidade, coragem e perseverança dos Doze Grandes Homens do Evangelho, contribuíram para que o nome de Jesus viesse ser o mais admirado, citado e respeitado dos nomes.


 A vida de São Judas Tadeu 

 Depois que os Apóstolos receberam o Espírito Santo, no Cenáculo em Jerusalém, iniciaram a construção da Igreja de DEUS, com a evangelização dos povos. São Judas iniciou sua pregação na Galiléia. Depois viajou para a Samaria e outras populações judaicas. Tomou parte no primeiro Concílio de Jerusalém, realizado no Ano 50. A seguir, foi evangelizar a Síria, Armênia e Mesopotâmia (atual Pérsia), onde ganhou a companhia de outro apóstolo, Simão, o "zelote", que evangelizava o Egito. A pregação e o testemunho de São Judas Tadeu, foi realizado de modo enérgico e vigoroso, que atraiu e cativou os pagãos e povos de outras religiões que se converteram ao cristianismo. Ele mostrou que sua adesão a CRISTO era completa e incondicional, testemunhando sua fé com doação da própria vida. São Jerônimo nos assegura que o Apóstolo pregou e evangelizou Edessa, bem como em toda Mesopotâmia (Pérsia). No ano 70, foi martirizado de modo cruel, violento e desumano; morrendo a golpes de machado, desferidos por sacerdotes pagãos, por se recusar a prestar culto à deusa Diana. Devido ao seu martírio, São Judas Tadeu é representado em suas imagens/estátuas segurando um livro, simbolizando a palavra que anunciou, e uma machadinha, o instrumento de seu martírio. Suas relíquias atualmente são veneradas na Basílica de São Pedro, em Roma. Sua festa litúrgica celebra-se, todos os anos, na provável data de sua morte: 28 de outubro de 70.

Curiosidades acerca de São Judas Tadeu 

Santa Gertrudes e São Bernardo de Claraval entre muitos outros Santos, também foram fervorosos cultivadores do culto a SÃO JUDAS TADEU. Santa Gertrudes escrevendo sua biografia, conta que JESUS lhe apareceu aconselhando invocar São Judas Tadeu, até nos "casos mais desesperados". A partir de então, cresceu a fé do povo na especial intercessão do Santo, principalmente nos "casos impossíveis". Certa vez, Santa Brígida estava orando, quando teve uma visão de Jesus. Este lhe disse: Invocai com grande confiança ao meu apóstolo Judas Tadeu. prometo socorrer a todos quantos por seu intermédio a mim recorrerem. Conforme conta o historiador Eusébio, Judas Tadeu teria sido o esposo nas núpcias de Caná (bodas de Caná), isso explicaria a presença de Maria e de Jesus. Devido à notoriedade de Tiago na Igreja primitiva, Judas Tadeu era sempre lembrado como o irmão de Tiago No texto grego São JUDAS é chamado LEBEU que significa: "LEB" - CORDATO, BONDOSO, OU CORAJOSO. TADEU porém, vem da palavra siríaca "THAD" que quer dizer: MISERICORDIOSO, BENIGNO. nome de São JUDAS foi muitas vezes substituído pelo de TADEU, por causa do nome de Judas Iscariotes, o traidor. Os próprios Evangelistas como São João, ao se referirem a São JUDAS TADEU, Apóstolo, diziam: JUDAS, não o Iscariotes ou o traidor. Apóstolo cujo nome lembra o "traidor" de JESUS, Judas Tadeu, teve sua devoção esquecida durante muitos séculos. Mas a Providência Divina se manifestou no momento oportuno, para exaltar as suas qualidades e notável humildade, transformando-o no querido e poderoso Santo intercessor das "causas impossíveis", que consegue junto ao CRIADOR as graças necessárias, em benefício de todos aqueles que buscam e procuram o seu inestimável auxílio.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Onde está Jesus?

Paz e Bem;

Hoje quero refletir sobre onde está Jesus? Como encontra-lo em nossos dias?

É comum em algumas rodas de amigos sempre escutarmos que fulano mudou de igreja e encontrou Jesus, que fulano descobriu Jesus na outra igreja.
Paro e penso com meus botões como encontrar Aquele que não está perdido! Como descobrir o que esta a vista de todos!
Será que as pessoas não compreendem tudo o que foi feito e é transmitido de geração em geração?


Por isso, gostaria de fazer esta reflexão para tentar de forma simples exprimir a opinião de um  amador da palavra de Deus.

Vamos lá:

Onde podemos encontrar Jesus?

Para muitos Jesus só pode ser encontrado na igreja presente unicamente na eucaristia e é verdade: " Jesus disse:: Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede". (Jo 6,35)

Quando Jesus diz Eu sou, não há dúvidas de sua presença. Jesus quis e quer se fazer presente em nosso meio e escolheu se fazer presente na forma de pão. É muito fácil encontrar Jesus, Jesus esta todos os dias de braços aberto te esperando nas igrejas, basta abrir o coração e aceita-lo.
Aceita-lo é o grande desafio que precisa de conversão, humildade e coragem para Torna-lo vivo em seu dia,em meu dia. E é esta coragem que falta para muitos, coragem de aceita-lo e o testemunha-lo a qualquer custo. Pedro viveu com Jesus por um bom tempo e mesmo ele não foi capaz de aceitar Jesus: " Digo-te Pedro, não cantará o galo ante que três vezes hajas  negado que me conheces (Lc 22,34).
Mesmo Pedro pecador, homem de pouco fé Jesus não tem duvida de seu amor e carinho e o perdoa e aceita-o como bom filho.

Assim também devemos olhar para nossas atitudes e converter-nos ao seu amor e sua misericórdia.

Jesus deve ser muito mais que apenas pão, deve ser Mestre, Pai e Senhor capaz de perdoar e nos amar da forma que somos.

E nós devemos ser muito mais para Jesus não basta ficarmos somente louvando e adorando é preciso mais muito mais, e só assim poderemos dizer encontrei Jesus. Jesus Eucarístico é nosso referencial de fé, e a presença em nossa vida é a manifestação de geração em geração que Ele retornará um dia. É nosso dever ama-ló e adora-ló mais não podemos esquecer de voltar para nosso íntimo e perguntarmos onde está Jesus?

Alguns de nós farão a mesma pergunta feita a tempos atrás:" Também estes lhe perguntarão: - Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, peregrino, nu, enfermo, ou na prisão e não te socorremos?" (Mt 25,44)

Jesus responde: "E ele responderá: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que deixastes de fazer isso a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer." (Mt 25,45)

Queridos amigos e amigas olhando com muito carinho para esta afirmação podemos concluir que encontramos Jesus. Jesus está no pobre, no viajante, na preso, na criança sem escola, na mulher sem voz e vez, no homem sem oportunidade de trabalho, no professor oprimido, no policial ameaçado de morte e no humilde. Como podemos ficar parados diante de tanta corrupção, opressão e inveja que nos impede de vermos Jesus face a face. O que é preciso para sairmos de nosso mundo fechado, tranquilo, reprimido para encontrarmos Jesus, sentando no banco da praça a espera de um prato de comida, para irmos as casas de detenção levar seu amor e seu perdão, em lutarmos por sociedade mais justa e solidária com políticas claras e objetivos visando a melhoria da sociedade, em lutarmos por uma educação digna e de qualidade onde as crianças possam aprender a ler e escrever, onde a igreja assuma seu papel de transformadora e sinal de esperança para um mundo melhor. Aí esta Jesus Vivo, presente e a espera de uma atitude sua e minha para tornar nossa sociedade melhor. 

Jesus ainda não foi encontrado? Não sabe quem é Jesus? Não sabe onde mora?

Jesus quando interrogado sobre onde morava disse "venham e vejam"(Jo 1,38-39); muitas vezes é necessário sairmos do nosso mundo e procurarmos Jesus nos lugares mais improváveis possível. Encontrar Jesus é um trabalho diário e acumulativo, é um exercício a ser vivido, é combater um bom combate.....





Agora pergunto onde está Jesus? 

Você já descobriu. 

Tenha fé e faça a sua parte. 



sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Para pensar.....

Paz e Bem;

Pense nisso......

‎"A liturgia não vive de surpresas 'simpáticas', de invenções 'cativantes', mas de repetições

solenes. Não deve exprimir a atualidade e o seu efêmero, mas o mistério do Sagrado" 

                                                                                                                                          (J. Ratzinger).

domingo, 30 de setembro de 2012

Santa Terezinha do menino Jesus




                                                    

Santa Teresinha do Menino Jesus nasceu em Alençon (França), no dia 2 de janeiro de 1873, sendo batizada dois dias depois na igreja de Notre-Dame com o nome de Marie Françoise Thérèse. Seu pai, Louis Martin, relojoeiro e joalheiro, que aos 20 anos tentara ser monge da Ordem de São Bernardo, está perto dos 50 anos quando nasce sua nona filha. Sua mãe, Zélie Martin, famosa bordadeira do conhecido "ponto de Alençon", gera Teresa aos 41 anos. Vítima de câncer, essa piedosa mulher falece no dia 28 de agosto de 1877.

menina de Lisieux

Aos três anos, a pequena Teresa já está decidida a não recusar nada ao Bom Deus. Louis Martin transfere-se com as cinco filhas para a cidade de Lisieux, por sugestão do cunhado, Senhor Guérin. Os outros irmãos morreram ainda pequenos. Aí, cercada pelo carinho do pai que chama sua caçula de "minha rainha" e pela ternura das irmãs, Teresa recebe uma formação exigente e cheia de piedade. Suas irmãs se chamam Maria, Paulina, Leônia e Celina.
Na festa de Pentecostes de 1883, ela é milagrosamente curada de uma enfermidade através de um sorriso que lhe oferece a Virgem Maria. Educada pelas monjas beneditinas, até outubro de 1885, completa seus estudos em casa sob a orientação de Madame Papineau. Fez a primeira comunhão em 8 de maio de 1884, depois de uma intensa preparação. Este grande dia marca a "fusão" de Teresinha com Jesus.

No dia 14 de junho do mesmo ano recebe o sacramento da Crisma, muito consciente dos dons que lhe são implantados no coração. No Natal de 1886 vive uma profunda experiência espiritual, uma virada decisiva em sua vida, que ela chama de conversão: aos 13 anos, a menina chorosa e caprichosa, conforme seu próprio testemunho abandona os cueiros da infância. Supera a fragilidade emotiva conseqüente da perda da mãe e inicia uma corrida de gigante no caminho da perfeição.

A vida no Carmelo
Põe-se a pensar seriamente em abraçar a vida religiosa como monja carmelita, a exemplo de suas irmãs Maria e Paulina, no Carmelo de Lisieux, mas é impedida em seu sonho devido à pouca idade. Por ocasião de uma peregrinação à Itália, depois de visitar Loreto e alguns pontos de Roma, numa audiência concedida pelo Papa Leão XIII a um grupo de peregrinos de Lisieux, no dia 20 de novembro de 1887, audaciosamente ela suplica ao Santo Padre a permissão para ingressar no Carmelo aos 15 anos de idade.



Sua mensagem
Sua mensagem pode ser resumida em quatro pontos:

  1. sigamos o caminho da simplicidade;
  2. entreguemo-nos com todo nosso ser ao amor;
  3. em tudo busquemos fazer cumprir a vontade de Deus;
  4. e que o zelo pela salvação das pessoas devore nossos corações.


padroeira das missões

No dia 14 de dezembro de 1927, o Papa Pio XI proclamou "Santa Teresa do Menino Jesus padroeira principal de todos os missionários, homens e mulheres, e de todas as missões existentes em toda a terra, com São Francisco Xavier e com todos os direitos e privilégios que convêm a este título".
Teresinha nada realizou que merecesse aplausos do mundo. Não fundou mosteiros como Teresa d'Ávila, nem foi viver no meio dos leprosos como Francisco de Assis. Deus a convidou a realizar miudezas, coisas insignificantes. Deu-lhe a missão de nos lembrar o valor dos "pequenos nadas".
Chamou-a para que ela nos revelasse a estrada do abandono em Suas mãos. E Teresinha não decepcionou o seu Bem-Amado. Ela nos mostra o quanto é salutar aceitarmos nossos próprios limites e assumir a nossa pequenez, sem nos envergonharmos de nossa humanidade. Nada há de extraordinário na vida dessa monja. O que há de especial em Teresinha é a simplicidade com que amou a Deus.
Nunca pôde deixar o seu Carmelo para ir evangelizar em terras distantes, embora tenha acalentado o sonho de ir para o Oriente e ali viver sua vocação ao amor. Seu desejo de ser missionária era tão intenso que chega a confessar que não desejava sê-lo somente durante alguns anos, mas desde a criação até a consumação dos séculos. Além do mais afirma que uma só missão não lhe bastaria. Manteve correspondência com dois missionários, a quem extravasava seus ideais de partir em missão.

O ardor missionário de Teresinha se manifesta no seu zelo em salvar almas, isto é, conduzir as pessoas a Deus, fazendo-as cientes do quão são amadas pelo Senhor Misericordioso. Sua missão é fazer Deus amado, adorado, por seu amor, por sua bondade. No Carmelo compreendeu que sua missão era "fazer amado o Rei do céu, submeter-lhe o reino dos corações..."
Teresinha amplia o conceito de missão, levando-nos a compreender que, pela oração, também podemos nos tornar missionários.

A oração é o sustento da ação missionária. A eficácia da evangelização depende da união com Deus. O trabalho de um apóstolo será mais eficaz se ele for um contemplativo. Um contemplativo será tanto mais autêntico quanto mais apostólica for sua intenção.
Neste sentido, Teresinha foi uma apóstola, uma autêntica missionária pois ajudou, pela oração e por sacrifícios, os missionários, participando de seus trabalhos através de seu coração solidário, sedento de conduzir as pessoas ao conhecimento do amor misericordioso de Deus.

Para a Padroeira das Missões, a oração é uma arma invencível que Jesus lhe deu para tocar as pessoas. Muito mais que as palavras, a oração sensibiliza, testemunha, conforta e transmite esperança. Nossa vida de oração poderá estimular a santificação das pessoas através da atenção aos sinais da presença de Deus nos acontecimentos. A Santa de Lisieux nos ensina por sua vida que a contemplação é o alicerce da missão. É necessário cultivar uma espitualidade substanciosa, radicada no Evangelho, marcada pela necessidade de estarmos na presença de Deus numa atitude de adoração e escuta. Missão que não é sedimentada na oração não oferece resultados.
Santa Teresinha, padroeira das missões, intercede junto a Jesus por todos os missionários e missionárias, por aqueles que deixam suas famílias para anunciar o Evangelho em terras distantes. Para que possamos entender que todo cristão é chamado a ser missionário em sua própria família, em sua escola, em seu trabalho. Anunciar, evangelizar, espalhando a boa notícia de Jesus é tarefa de todos!

A santa das rosas
Por que Santa Teresinha é conhecida mundialmente como "A Santa das Rosas"?
No dia 11 de março de 1873, não sabendo mais o que fazer para curar sua pequena Thérése de uma atroz gastroenterite, Zélie Martin resolveu ir a Sémaillé, um vilarejo próximo a Alençon, à procura de uma senhora chamada Rose Taillé para ser a ama-de-leite de sua caçula.
Assim, de 16 de março de 1873 a 2 de abril de 1874, Teresa viveu nesse lugar onde os habitantes tinham um belo costume: presentearem-se, por qualquer motivo, com flores. É provável que a precoce convivência com esses odores tenha acendido em nossa santa uma paixão que jamais a abandonará: as flores, especialmente as rosas.

Em carta à sua prima Maria Gurérin, escrita no dia 18 de agosto de 1887, Teresinha vai afirmar seu amor pelas rosas: "Amo tanto uma bela rosa branca, quanto uma rosa vermelha".

Sentia-se feliz quando podia lançar pétalas de rosas para o alto quando passava o ostensório com o Santíssimo Sacramento. Madre Inês, sua irmã de sangue, relata que, no dia 14 de setembro de 1897, Teresinha ganhou uma rosa e a desfolhou sobre o crucifixo de forma muito carinhosa. Algumas pétalas caíram no chão da enfermaria. Muito seriamente, a santa teria afirmado: "Ajuntai bem estas pétalas, minhas irmãzinhas, elas vos servirão a dar alegrias, mais tarde... Não percam nenhuma..."

Seu prazer era atirar flores no grande crucifixo do pátio do Carmelo. Gostava de cobrir o seu crucifixo de rosas de forma muito cuidadosa, afastando as pétalas murchas. No entanto, não lançava flores em ninguém. Madre Inês conta que certa vez colocou-lhe rosas nas mãos, pedindo-lhe que as atirasse em alguém, como sinal de afeto. A santa recusou-se a fazê-lo. Ela só desfolhava e lançava rosas para seu amado Jesus.
Santa Teresinha aproveita a imagem da rosa para explicar um elemento importante de sua "Pequena Via": "Compreendi que o brilho da rosa... não tira o perfume da pequena violeta... Compreendi que, se todas as florzinhas quisessem ser rosas, a natureza perderia seu enfeite primaveril..." Por isso, ela conclui, Deus criou " os grandes santos que podem ser comparados.... às rosas". No jardim da vida há lugar para as humildes flores, as frágeis violetas, que não possuem o vigor e o perfume das rosas, mas mesmo assim enfeitam o mundo. As rosas são os gigantes da fé. As violetas são as almas pequenas que trilham o pequeno caminho.

Quem tanto amava as rosas, vai prometer, quase ao fim da vida, que fará chover rosas sobre o mundo. Com esta promessa estava se prontificando a interceder pela humanidade junto a Deus. Haveria de conseguir muitas graças e bênçãos junto ao Pai. Após sua morte os milagres irão se multiplicar. Ela prometeu continuar sua missão no céu, trabalhando para o bem das almas e não frustrou os que confiam em sua oração. Ainda hoje são muitos os relatos de curas, milagres e conversões realizados por intermédio da humilde carmelita.




Doutora da Igreja
Eu sou pequena demais para subir a rude escada da perfeição, afirma Santa Teresinha. Ainda assim, queria ser uma grande santa, porque para ela, nos caminhos de Jesus Cristo não há meios-termos. Ela admirava os santos que cometerem loucuras em seu amor a Deus e media sensatamente a distância que a separava deles.

A fraqueza se fez força em Teresinha. Essa lúcida mulher que um dia desistiu da rude escada da perfeição foi proclamada Doutora da Igreja pelo Papa João Paulo II, em Roma, no dia 19 de outubro de 1997. Nesse dia, o Papa disse, no momento da homilia:

Entre os 'Doutores da Igreja', Teresa do Menino Jesus e da Santa Face é a mais jovem, mas o seu ardente itinerário espiritual demonstra muita maturidade, e as intuições da fé expressas em seus escritos são tão vastas e profundas que a tornam digna de ser posta entre os grandes mestres espirituais. E na Carta Apostólica Divinis Amoris Scientia, ainda afirma o Papa: Teresa oferece uma síntese amadurecida da espiritualidade cristã. Ela une a teologia e a vida espiritual, exprime-se com vigor e autoridade, com grande capacidade de persuasão e de comunicação, como demonstram o acolhimento e a difusão da sua mensagem no Povo de Deus.

Sua sabedoria e inteligência colocados a serviço do anúncio da Palavra vêm transformando os corações, conduzindo gerações e gerações de pessoas no mundo inteiro à experiência do amor misericordioso de Deus, de forma simples, descomplicada. Meninos e meninas, pobres e desprezados, todos os que têm um coração de criança são homenageados nesse título que tanto demorou para ser conferido. Os pequenos se tornam Doutores.
Passados cem anos, a Doutora Teresinha tem uma Palavra forte e esclarecedora a nos dizer. Palavra profética de mulher missionária que nos faz retornar ao Evangelho. Acabaram os argumentos daqueles que tentavam escapar aos desafios da vida cristã e dos caminhos da santidade.
O Evangelho pode ser vivido por pequenos pássaros como nós. Teresinha, com seu ensinamento, nos mostra como isso pode acontecer. A menina, agora teóloga laureada, prova-nos que o Evangelho está vivo e pode pulsar em nós, em nossa vida. Ele existe também para nós, cristãos frágeis e atônitos ante a realidade que nos aflige.

A Doutora nos faz descobrir que o Evangelho não é um compêndio de frases edificantes escritas para nos comover ou atemorizar. O Evangelho é uma pessoa concreta: Jesus de Nazaré! Uma vez apaixonados por Ele e atentos à lição de Teresinha, saberemos encontrar o melhor modo de segui-lo.


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

RESPEITO


Paz e Bem;


Queridos amigos e amigas hoje torno imortal meu sentimento de repúdio e falta de respeito da mídia sobre a liberdade de imprensa, acredito que a ofensa não foi e não será nunca a melhor forma de atingir o publico.

Onde a ofensa a é a forma mais fácil e rápido de se conseguir dinheiro, fazer propaganda.............

Como podemos ser pessoas tão pequenas e incapazes de fazer algo que realmente possa ajudar o próximo?

Como podemos ficar calados diante de tantas injustiças e falta de carinho e amor?

Em situações como está inocente, simples e que para muitos pode não representar nada. Para outros pode ser o sinal de um revolta como a que a poucos dias presenciamos. Queridos não queremos revoltas, brigas, mortes. Queremos respeito, queremos poder ter a certeza de que amanhã será um dia melhor que eu, você meus filhos e seus filhos tenham a certeza de que amanhã teremos um pais melhor, mais justo, mais fraterno, mais humano e mais solidário. Queremos profissionais capazes de criar sem ofender, de despertar o desejo em simples gestos ou palavras, de criar e transformar o que já é bom e algo ainda melhor. Profissionais que tenham em seu coração a vontade e o desejo de fazer acontecer sem nunca esquecer que é preciso preservar pois muitas gerações estão por vir.

Queremos profissionais consciente de seu papel e de seu poder de trazerem a paz ou guerra.


Queremos profissionais que tragam da família valores que são impossíveis aprender nas escolas e faculdades.

Queremos respeito a nossa fé, a nossa religião ao nosso Cristo.





NOTA DE REPÚDIO
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, manifesta profunda indignação diante da publicação de uma fotomontagem que compõe a capa de uma revista esportiva na qual se vê a imagem de Jesus Cristo crucificado com o rosto de um jogador de futebol.
Reconhecemos a liberdade de expressão como princípio fundamental do estado e da convivência democrática, entretanto, que há limites objetivos no seu exercício. A ridicularização da fé e o desdém pelo sentimento religioso do povo por meio do uso desrespeitoso da imagem da pessoa de Jesus Cristo sugerem a manipulação e instrumentalização de um recurso editorial com mera finalidade comercial.
A publicação demonstrou-se, no mínimo, insensível ao recente quadro mundial de deplorável violência causado por uso inadequado de figuras religiosas, prestando, assim, um grave desserviço à consolidação da convivência respeitosa entre grupos de diferentes crenças.
A fotomontagem usa de forma explícita a imagem de Jesus Cristo crucificado, mesmo que o diretor da publicação tenha se pronunciado negando esse fato tão evidente, e isso se constitui numa clara falta de respeito que ofende o que existe de mais sagrado pelos cristãos e atualiza, de maneira perigosa, o já conhecido recurso de atrair a atenção por meio da provocação.
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB