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domingo, 30 de setembro de 2012

Santa Terezinha do menino Jesus




                                                    

Santa Teresinha do Menino Jesus nasceu em Alençon (França), no dia 2 de janeiro de 1873, sendo batizada dois dias depois na igreja de Notre-Dame com o nome de Marie Françoise Thérèse. Seu pai, Louis Martin, relojoeiro e joalheiro, que aos 20 anos tentara ser monge da Ordem de São Bernardo, está perto dos 50 anos quando nasce sua nona filha. Sua mãe, Zélie Martin, famosa bordadeira do conhecido "ponto de Alençon", gera Teresa aos 41 anos. Vítima de câncer, essa piedosa mulher falece no dia 28 de agosto de 1877.

menina de Lisieux

Aos três anos, a pequena Teresa já está decidida a não recusar nada ao Bom Deus. Louis Martin transfere-se com as cinco filhas para a cidade de Lisieux, por sugestão do cunhado, Senhor Guérin. Os outros irmãos morreram ainda pequenos. Aí, cercada pelo carinho do pai que chama sua caçula de "minha rainha" e pela ternura das irmãs, Teresa recebe uma formação exigente e cheia de piedade. Suas irmãs se chamam Maria, Paulina, Leônia e Celina.
Na festa de Pentecostes de 1883, ela é milagrosamente curada de uma enfermidade através de um sorriso que lhe oferece a Virgem Maria. Educada pelas monjas beneditinas, até outubro de 1885, completa seus estudos em casa sob a orientação de Madame Papineau. Fez a primeira comunhão em 8 de maio de 1884, depois de uma intensa preparação. Este grande dia marca a "fusão" de Teresinha com Jesus.

No dia 14 de junho do mesmo ano recebe o sacramento da Crisma, muito consciente dos dons que lhe são implantados no coração. No Natal de 1886 vive uma profunda experiência espiritual, uma virada decisiva em sua vida, que ela chama de conversão: aos 13 anos, a menina chorosa e caprichosa, conforme seu próprio testemunho abandona os cueiros da infância. Supera a fragilidade emotiva conseqüente da perda da mãe e inicia uma corrida de gigante no caminho da perfeição.

A vida no Carmelo
Põe-se a pensar seriamente em abraçar a vida religiosa como monja carmelita, a exemplo de suas irmãs Maria e Paulina, no Carmelo de Lisieux, mas é impedida em seu sonho devido à pouca idade. Por ocasião de uma peregrinação à Itália, depois de visitar Loreto e alguns pontos de Roma, numa audiência concedida pelo Papa Leão XIII a um grupo de peregrinos de Lisieux, no dia 20 de novembro de 1887, audaciosamente ela suplica ao Santo Padre a permissão para ingressar no Carmelo aos 15 anos de idade.



Sua mensagem
Sua mensagem pode ser resumida em quatro pontos:

  1. sigamos o caminho da simplicidade;
  2. entreguemo-nos com todo nosso ser ao amor;
  3. em tudo busquemos fazer cumprir a vontade de Deus;
  4. e que o zelo pela salvação das pessoas devore nossos corações.


padroeira das missões

No dia 14 de dezembro de 1927, o Papa Pio XI proclamou "Santa Teresa do Menino Jesus padroeira principal de todos os missionários, homens e mulheres, e de todas as missões existentes em toda a terra, com São Francisco Xavier e com todos os direitos e privilégios que convêm a este título".
Teresinha nada realizou que merecesse aplausos do mundo. Não fundou mosteiros como Teresa d'Ávila, nem foi viver no meio dos leprosos como Francisco de Assis. Deus a convidou a realizar miudezas, coisas insignificantes. Deu-lhe a missão de nos lembrar o valor dos "pequenos nadas".
Chamou-a para que ela nos revelasse a estrada do abandono em Suas mãos. E Teresinha não decepcionou o seu Bem-Amado. Ela nos mostra o quanto é salutar aceitarmos nossos próprios limites e assumir a nossa pequenez, sem nos envergonharmos de nossa humanidade. Nada há de extraordinário na vida dessa monja. O que há de especial em Teresinha é a simplicidade com que amou a Deus.
Nunca pôde deixar o seu Carmelo para ir evangelizar em terras distantes, embora tenha acalentado o sonho de ir para o Oriente e ali viver sua vocação ao amor. Seu desejo de ser missionária era tão intenso que chega a confessar que não desejava sê-lo somente durante alguns anos, mas desde a criação até a consumação dos séculos. Além do mais afirma que uma só missão não lhe bastaria. Manteve correspondência com dois missionários, a quem extravasava seus ideais de partir em missão.

O ardor missionário de Teresinha se manifesta no seu zelo em salvar almas, isto é, conduzir as pessoas a Deus, fazendo-as cientes do quão são amadas pelo Senhor Misericordioso. Sua missão é fazer Deus amado, adorado, por seu amor, por sua bondade. No Carmelo compreendeu que sua missão era "fazer amado o Rei do céu, submeter-lhe o reino dos corações..."
Teresinha amplia o conceito de missão, levando-nos a compreender que, pela oração, também podemos nos tornar missionários.

A oração é o sustento da ação missionária. A eficácia da evangelização depende da união com Deus. O trabalho de um apóstolo será mais eficaz se ele for um contemplativo. Um contemplativo será tanto mais autêntico quanto mais apostólica for sua intenção.
Neste sentido, Teresinha foi uma apóstola, uma autêntica missionária pois ajudou, pela oração e por sacrifícios, os missionários, participando de seus trabalhos através de seu coração solidário, sedento de conduzir as pessoas ao conhecimento do amor misericordioso de Deus.

Para a Padroeira das Missões, a oração é uma arma invencível que Jesus lhe deu para tocar as pessoas. Muito mais que as palavras, a oração sensibiliza, testemunha, conforta e transmite esperança. Nossa vida de oração poderá estimular a santificação das pessoas através da atenção aos sinais da presença de Deus nos acontecimentos. A Santa de Lisieux nos ensina por sua vida que a contemplação é o alicerce da missão. É necessário cultivar uma espitualidade substanciosa, radicada no Evangelho, marcada pela necessidade de estarmos na presença de Deus numa atitude de adoração e escuta. Missão que não é sedimentada na oração não oferece resultados.
Santa Teresinha, padroeira das missões, intercede junto a Jesus por todos os missionários e missionárias, por aqueles que deixam suas famílias para anunciar o Evangelho em terras distantes. Para que possamos entender que todo cristão é chamado a ser missionário em sua própria família, em sua escola, em seu trabalho. Anunciar, evangelizar, espalhando a boa notícia de Jesus é tarefa de todos!

A santa das rosas
Por que Santa Teresinha é conhecida mundialmente como "A Santa das Rosas"?
No dia 11 de março de 1873, não sabendo mais o que fazer para curar sua pequena Thérése de uma atroz gastroenterite, Zélie Martin resolveu ir a Sémaillé, um vilarejo próximo a Alençon, à procura de uma senhora chamada Rose Taillé para ser a ama-de-leite de sua caçula.
Assim, de 16 de março de 1873 a 2 de abril de 1874, Teresa viveu nesse lugar onde os habitantes tinham um belo costume: presentearem-se, por qualquer motivo, com flores. É provável que a precoce convivência com esses odores tenha acendido em nossa santa uma paixão que jamais a abandonará: as flores, especialmente as rosas.

Em carta à sua prima Maria Gurérin, escrita no dia 18 de agosto de 1887, Teresinha vai afirmar seu amor pelas rosas: "Amo tanto uma bela rosa branca, quanto uma rosa vermelha".

Sentia-se feliz quando podia lançar pétalas de rosas para o alto quando passava o ostensório com o Santíssimo Sacramento. Madre Inês, sua irmã de sangue, relata que, no dia 14 de setembro de 1897, Teresinha ganhou uma rosa e a desfolhou sobre o crucifixo de forma muito carinhosa. Algumas pétalas caíram no chão da enfermaria. Muito seriamente, a santa teria afirmado: "Ajuntai bem estas pétalas, minhas irmãzinhas, elas vos servirão a dar alegrias, mais tarde... Não percam nenhuma..."

Seu prazer era atirar flores no grande crucifixo do pátio do Carmelo. Gostava de cobrir o seu crucifixo de rosas de forma muito cuidadosa, afastando as pétalas murchas. No entanto, não lançava flores em ninguém. Madre Inês conta que certa vez colocou-lhe rosas nas mãos, pedindo-lhe que as atirasse em alguém, como sinal de afeto. A santa recusou-se a fazê-lo. Ela só desfolhava e lançava rosas para seu amado Jesus.
Santa Teresinha aproveita a imagem da rosa para explicar um elemento importante de sua "Pequena Via": "Compreendi que o brilho da rosa... não tira o perfume da pequena violeta... Compreendi que, se todas as florzinhas quisessem ser rosas, a natureza perderia seu enfeite primaveril..." Por isso, ela conclui, Deus criou " os grandes santos que podem ser comparados.... às rosas". No jardim da vida há lugar para as humildes flores, as frágeis violetas, que não possuem o vigor e o perfume das rosas, mas mesmo assim enfeitam o mundo. As rosas são os gigantes da fé. As violetas são as almas pequenas que trilham o pequeno caminho.

Quem tanto amava as rosas, vai prometer, quase ao fim da vida, que fará chover rosas sobre o mundo. Com esta promessa estava se prontificando a interceder pela humanidade junto a Deus. Haveria de conseguir muitas graças e bênçãos junto ao Pai. Após sua morte os milagres irão se multiplicar. Ela prometeu continuar sua missão no céu, trabalhando para o bem das almas e não frustrou os que confiam em sua oração. Ainda hoje são muitos os relatos de curas, milagres e conversões realizados por intermédio da humilde carmelita.




Doutora da Igreja
Eu sou pequena demais para subir a rude escada da perfeição, afirma Santa Teresinha. Ainda assim, queria ser uma grande santa, porque para ela, nos caminhos de Jesus Cristo não há meios-termos. Ela admirava os santos que cometerem loucuras em seu amor a Deus e media sensatamente a distância que a separava deles.

A fraqueza se fez força em Teresinha. Essa lúcida mulher que um dia desistiu da rude escada da perfeição foi proclamada Doutora da Igreja pelo Papa João Paulo II, em Roma, no dia 19 de outubro de 1997. Nesse dia, o Papa disse, no momento da homilia:

Entre os 'Doutores da Igreja', Teresa do Menino Jesus e da Santa Face é a mais jovem, mas o seu ardente itinerário espiritual demonstra muita maturidade, e as intuições da fé expressas em seus escritos são tão vastas e profundas que a tornam digna de ser posta entre os grandes mestres espirituais. E na Carta Apostólica Divinis Amoris Scientia, ainda afirma o Papa: Teresa oferece uma síntese amadurecida da espiritualidade cristã. Ela une a teologia e a vida espiritual, exprime-se com vigor e autoridade, com grande capacidade de persuasão e de comunicação, como demonstram o acolhimento e a difusão da sua mensagem no Povo de Deus.

Sua sabedoria e inteligência colocados a serviço do anúncio da Palavra vêm transformando os corações, conduzindo gerações e gerações de pessoas no mundo inteiro à experiência do amor misericordioso de Deus, de forma simples, descomplicada. Meninos e meninas, pobres e desprezados, todos os que têm um coração de criança são homenageados nesse título que tanto demorou para ser conferido. Os pequenos se tornam Doutores.
Passados cem anos, a Doutora Teresinha tem uma Palavra forte e esclarecedora a nos dizer. Palavra profética de mulher missionária que nos faz retornar ao Evangelho. Acabaram os argumentos daqueles que tentavam escapar aos desafios da vida cristã e dos caminhos da santidade.
O Evangelho pode ser vivido por pequenos pássaros como nós. Teresinha, com seu ensinamento, nos mostra como isso pode acontecer. A menina, agora teóloga laureada, prova-nos que o Evangelho está vivo e pode pulsar em nós, em nossa vida. Ele existe também para nós, cristãos frágeis e atônitos ante a realidade que nos aflige.

A Doutora nos faz descobrir que o Evangelho não é um compêndio de frases edificantes escritas para nos comover ou atemorizar. O Evangelho é uma pessoa concreta: Jesus de Nazaré! Uma vez apaixonados por Ele e atentos à lição de Teresinha, saberemos encontrar o melhor modo de segui-lo.


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

RESPEITO


Paz e Bem;


Queridos amigos e amigas hoje torno imortal meu sentimento de repúdio e falta de respeito da mídia sobre a liberdade de imprensa, acredito que a ofensa não foi e não será nunca a melhor forma de atingir o publico.

Onde a ofensa a é a forma mais fácil e rápido de se conseguir dinheiro, fazer propaganda.............

Como podemos ser pessoas tão pequenas e incapazes de fazer algo que realmente possa ajudar o próximo?

Como podemos ficar calados diante de tantas injustiças e falta de carinho e amor?

Em situações como está inocente, simples e que para muitos pode não representar nada. Para outros pode ser o sinal de um revolta como a que a poucos dias presenciamos. Queridos não queremos revoltas, brigas, mortes. Queremos respeito, queremos poder ter a certeza de que amanhã será um dia melhor que eu, você meus filhos e seus filhos tenham a certeza de que amanhã teremos um pais melhor, mais justo, mais fraterno, mais humano e mais solidário. Queremos profissionais capazes de criar sem ofender, de despertar o desejo em simples gestos ou palavras, de criar e transformar o que já é bom e algo ainda melhor. Profissionais que tenham em seu coração a vontade e o desejo de fazer acontecer sem nunca esquecer que é preciso preservar pois muitas gerações estão por vir.

Queremos profissionais consciente de seu papel e de seu poder de trazerem a paz ou guerra.


Queremos profissionais que tragam da família valores que são impossíveis aprender nas escolas e faculdades.

Queremos respeito a nossa fé, a nossa religião ao nosso Cristo.





NOTA DE REPÚDIO
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, manifesta profunda indignação diante da publicação de uma fotomontagem que compõe a capa de uma revista esportiva na qual se vê a imagem de Jesus Cristo crucificado com o rosto de um jogador de futebol.
Reconhecemos a liberdade de expressão como princípio fundamental do estado e da convivência democrática, entretanto, que há limites objetivos no seu exercício. A ridicularização da fé e o desdém pelo sentimento religioso do povo por meio do uso desrespeitoso da imagem da pessoa de Jesus Cristo sugerem a manipulação e instrumentalização de um recurso editorial com mera finalidade comercial.
A publicação demonstrou-se, no mínimo, insensível ao recente quadro mundial de deplorável violência causado por uso inadequado de figuras religiosas, prestando, assim, um grave desserviço à consolidação da convivência respeitosa entre grupos de diferentes crenças.
A fotomontagem usa de forma explícita a imagem de Jesus Cristo crucificado, mesmo que o diretor da publicação tenha se pronunciado negando esse fato tão evidente, e isso se constitui numa clara falta de respeito que ofende o que existe de mais sagrado pelos cristãos e atualiza, de maneira perigosa, o já conhecido recurso de atrair a atenção por meio da provocação.
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

sábado, 15 de setembro de 2012

ATITUDES DA ORAÇÃO LITÚRGICA

Nossa liturgia é muita rica e cheia de símbolos e momentos que durante a missa podem até parecer que não tem sentindo ou são gestos mecânicos. Por isso, somos convidados a entender cada gesto, atitude e manifestação corporal para louvar a Deus.


A) SENTADO: 

1) Atitude de recolhimento para se escutar a palavra e meditá-la e, também, de quem ensina com autoridade (Mt 5,1) . 
2) Na celebração litúrgica essa atitude deve ser observada durante as leituras (com exceção do Evangelho), durante a homilia e ofertório; se for conveniente durante o silêncio sagrado após a comunhão. 
3) O Evangelho mostra Maria, irmã de Marta, aos pés de Jesus (Lc 10,39) ; e o próprio Senhor quando esteve com os doutores (Lc 2,46) .

B ) DE PÉ:

1) É a atitude fundamental da assembléia na oração litúrgica . Exprime o respeito e a atenção diante dos atos sagrados: no canto de entrada; ao canto do Aleluia ; durante o Evangelho e a profissão de fé ; na oração universal e na oração sobre as oferendas . 
2) Exprime também a disponibilidade ativa de se estar a espera do Senhor que virá. Assim como os hebreus que comeram a Páscoa de pé , prontos para partir. 
3) É a posição do ressuscitado.

C) INCLINAR-SE:

1) É a posição para significar respeito, humildade e adoração. Atitude litúrgica normal para se receber a bênção de Deus. 
2) No Ocidente essa posição foi sendo substituída pelo ajoelhar-se. 
3) Se faz inclinação da cabeça aos nomes de Jesus e Maria e dos Santos; e o sacerdote quando profere as palavras da consagração "deu graças" . 
4) A inclinação do corpo faz-se como saudação ao altar (se não tiver o Ssmo.) ; diante de um ícone do Senhor e de Maria; em frente as sagradas espécies (antes da comunhão) ; em frente ao Evangelho.

D) AJOELHAR-SE:

1) Expressão de humildade e pequenez diante de Deus. Reconhecendo que Deus é maior que todas as coisas, inclusive maior que as nossas misérias; por isso nos rebaixamos diante da sua onipotência. 
2) É também a expressão da oração de súplica (cf At 7,59; 9,40; 20,36), de penitência e de oração intensa (Mc 14,35; Mt 36,29). 3) Na celebração eucarística essa atitude é adotada no momento da consagração das espécies. A Instrução (lGMR) não fala do ajoelhar-se no ato penitencial nem depois da comunhão.

F) PROSTRAR-SE:

1) É a imagem do aniquilamento, adoração e súplica diante de Deus. Referindo-se a Jesus no Horto, Mt e Mc expressam como "caído por terra", "com o rosto em terra". 
2) É um ajoelhar-se acompanhado de inclinação profunda que leva o rosto ao chão. Ocorre nas ordenações e na profissão perpétua dos religiosos como total entrega ao Senhor, consciente da fragilidade e pequenez em corresponder à vocação por forças próprias.

G) CAMINHAR:

1) A palavra procissão evoca um caminhar solene de um povo que se encaminha a um lugar sagrado (2Sam 6; Lc 2,41; Nm 9,10). Muitas são as procissões feitas no decorrer do ano litúrgico, e todas elas devem expressar uma assembléia de fiéis em oração, manifestando a fé naquilo que se está vivendo, dando significado ao gesto do caminhar. 
2) Essas ações devem ser realizadas com beleza (lGMR 22). 
3) Na celebração eucarística tem-se destaque processional no momento da entrada, do ofertório, do evangelho e da comunhão. Todos esses momentos é um caminhar na presença de Deus como peregrinos que se aproximam das fontes de salvação.

sábado, 8 de setembro de 2012

INSIGNIAS LITÚRGICAS


INSIGNIA COMUM: Relativa ao bispo, sacerdote e diácono : a estola.

INSíGNIAS PONTlFICAIS: São as que distinguem as pessoas eclesiásticas de caráter episcopal:




a) ANEL: 

1) Sinal de fidelidade e perpétua aliança com a Igreja, simbolizando a perpétua unidade entre a Igreja e o bispo. 
2) Sua forma circular evoca a eternidade, a permanência e fidelidade. 
3) No Ritual de Ordenação do bispo se usa a fórmula: "Recebe o anel, sinal de fidelidade, e integridade da fé e na pureza da vida, guarda a santa Igreja, esposa de Cristo.



b) BÁCULO:

1) Bastão em forma de cajado usado pelo bispo como sinal do seu ministério de Pastor (Pai e juiz) , curvado na extremidade algumas vezes trazendo algum símbolo. 
2) Na Antiguidade era o "bastão usado pelo pedagogo , hoje também chamado bastão pastoral". 3) Na celebração é usado pelo bispo: na entrada, durante a proclamação do Evangelho, no homilia e durante o Credo. 
4) No Ritual de Ordenação é usado a fórmula: " Recebe o báculo, sinal do teu ministério de pastor: cuida de todo o rebanho no meio do qual o Espírito Santo te constituiu para governar a Igreja de Deus.



c) MITRA:

1) Ornamento de honra e sinal de poder, capacete de defesa e de salvação que enfrenta os adversários da verdade. 
2) Chapéu com duas pontas que significam o AT e o NT , representam defesa e salvação. Também interpretado como o bicórnio de Moisés . 
3) As duas tiras (lNFULAS) , representam o resplendor que emana da cabeça de Moisés como o brilho da ciência e da sabedoria do pastor. 
4) É usada pelo bispo todas as vezes que muda de lugar na celebração, quando está sentado, ao dar benção solene e quando é incensado .




d) CRUZ PEITORAL: 

1) Pequena cruz de metal, em torno de 0,12 cm , que lembra a dignidade sacerdotal derivada da cruz e dos deveres para com o rebanho redimido pela cruz. 
2) Os antigos cristãos usavam incluindo relíquias ou escritos do Evangelho, como fontes de bênçãos. 
3) Não recebe benção alguma, não é sinal de jurisdição e por isso não é dever obrigatório o seu uso. É mais uma devoção tradicional, que insígnia propriamente dita.







e) SOLlDEU: 

1) Pequeno gorro que cobre o topo da cabeça, exceto no momento da oração eucarística . 
2) Cor: Roxo (Bispo) , vermelho (Cardeal) e branco (Papa) . 
3) Palavra latina que significa só a Deus.


f) CRUZ ARQUIEPISCOPAL: 


1) Lembra os benefícios da evangelização que se deve ao Bispo de Roma. 
2) A imagem do crucifixo deve estar voltada para o Arcebispo, para que ele possa ver o objeto do seu apostolado : Jesus crucificado.



Vestes Litúrgicas


VESTES LITÚRGICAS.

A variedade das vestes ou paramentos litúrgicos serve para manifestara diversidade dos ministérios (indicações hierárquicas) exercidos na Liturgia . As vestes quer nos dar o sentido de revestir-se de Cristo, de sua autoridade, dos seu serviço. O cristão procura imitar o Cristo, seu divino modelo.

Vestes, paramentos ou hábitos vêm do termo latino habitus e designam as disposições morais da pessoa e a sua atitude exterior. A veste é sinal primeiro para quem a porta.

Quanto à forma das vestes litúrgicas ficam à determinação das Conferências Episcopais frente à Santa Sé de adaptar conforme necessidades e costumes regionais:

A CNBB aprovou (1971) a substituição do conjunto alva e casula por túnica ampla, de cor neutra, com estola do tempo ou festa litúrgica .
A beleza e a nobreza das vestes decorra do tecido e da forma; se houver ornatos, sejam figuras ou símbolos que indiquem o uso sagrado. As cores devem visar manifestar o caráter dos mistérios celebrados, conforme desenrolar do ano litúrgico.

A) VESTES COMUNS.

São aquelas que todos os ministros, de qualquer grau, usam:


ALVA:

a) Túnica branca, geralmente de linho, que simboliza a pureza de coração
com que o sacerdote deve se aproximar do altar.
b) Sentido espiritual: candura virginal , incorruptibilidade da doutrina, virtude da perfeição e imagem da boa fé.,
c) Presa a cintura pelo ângulo e antecedida pelo amito .
. SOBRE PELIZ: a) Alva reduzida, quando muito chega ao joelhos, com mangas folgadas e largas. b) Não pode substituir a alva quando se usar a casula ou dalmática .

ESTOLA:

a) Tem suas raízes no Sagrado (cobrir-se quando estiver em presença do totalmente Outro) .
b) É o Talit dos hebreus .
c) Bispos e sacerdotes levam-na em torno do pescoço, pendendo diante do peito; o diácono usa a tiracolo sobre o ombro esquerdo, prendendo ao lado direito.
d) Simboliza a imortalidade da alma e é sinal do serviço e poder sacerdotal.
e) Era carregada ao pescoço com mais de uma volta, associada ao grau da hierarquia Breco - romana. Só após o séc::. IX recebe o nome de estola (antes era orarium = boca ,para proteger da saliva e do suor as sagradas espécies.)



B) VESTES PRÓPRIAS 



CASULA:

a) Vestimenta usada sobre a alva e a estola seguindo a cor litúrgica do dia. Em algumas regiões substitui a alva.
b) É diminutivo de tenda, casa; simboliza a casa ou tenda de Deus.. teto de Jesus operando com o Espírito.
c) Simboliza o jugo suave da lei de Cristo e da caridade, jugo que o sacerdote deve levar e ensinar aos demais a levar.
d) Em si , ela já é um símbolo e não convém usar outro sinal; usando que seja alusivo ao Mistério Pascal .
e) Oração de investidura: "Recebei a veste sacerdotal, símbolo da caridade. Poderoso é Deus para aumentá-Ia em vossa alma e perfazer assim a sua obra. "


                                                   

 PLUVIAL: 

a) Vem de Pluviale = capa de chuva. Deriva da capa clerical e monástica dos séculos VIII e IX.
b) Capa que chega até os pés, aberta na frente, com fecho junto ao pescoço.
c) Usada na benção eucarística , procissões, funerais, celebração do matrimônio. O bispo usa quando administra a confirmação.
d) Deve ser usado sobre a alva ou a sobrepeliz.
e) Não tem um caráter sacro próprio, distinguindo à pessoa e à solenidade.




DALMÁTICA: 

a) Túnica comprida com mangas curtas e largas, posta sobre a alva e a estola.
b) É a veste própria do diácono , podendo ser usada também pelo bispo ou abade, debaixo da casula , seguindo a cor litúrgica .
c) Veste oriunda da Dalmácia . No séc. II "era o vestido das classes nobres, sendo adotada para o uso litúrgico no séc. IV . Os nobres a usavam em cerimônias religiosas indicando a realeza como serviço da divindade na Terra.
d) Foi adotada pelos patriarcas de Constantinopla .


Obs: O pluvial e a casula são vestes próprias do sacerdote.



C) VESTE DOS ACÓLITOS (OPCIONAIS).




TÚNICA: Cor branca ou vermelha.


COTA: Vestimenta branca colocada sobre a túnica.

COLARINHO: Colocado no pescoço dentro da túnica.

FAIXA VERMELHA: Colocada sobre a cota. Usada em celebrações festivas. Quando
a cor litúrgica for preta ou roxa não usa.

D) OUTRAS VESTES LITÚRGICAS .




PÁLIO: 

a) Vem de pallium , casaco retangular romano.
b) Tira circular, com dois pendentes sobre o dorso e sobre o peito, usada pelo Papa e , também pelos metropolitas.
c) Era tecida com lã branca de dois cordeiros ofertados ao Papa, anualmente, na festa de santa Inês.
d) Representa simbolicamente o próprio Cristo que carregou em seu ombro uma ovelha perdida sendo imitado pelo bispo em seu pastoreio .






VÉU UMERAL OU VÉU DE BENÇÃO: 

a) Pano com o qual cobre o ombro do sacerdote enquanto concede a benção eucarística ou translada o Ssmo. Sacramento.
b) Possui estreita relação com o ato de cobrir o Sagrado como se faz com a Torah na sinagoga.
c) Foi posto em uso a partir do século VIII.



AMITO:

a) Vem de amicire = revestir.
b) Retângulo de pano que se coloca antes da alva, e cobre o colo e a espádua, firmado por dois cordões.
c) Simboliza a proteção divina, se revestir de Cristo e de sua pureza.


CÍNGULO:

a) Cordão para ajustar a alva à cintura, derivado do cinto romano.
b) Simboliza as cordas e os açoites com que Jesus Cristo foi atado e flagelado .
c) Lembra o conselho de cingir os rins como presteza para o trabalho, estar em alerta e cingir o ministro com os poderes dos conselhos evangélicos.







BARRETE:

a) Chapéu preto com 3 pontas, significando que o sacerdote é graduado
nas ciências divinas.
b) Significa, também, a Ssma. Trindade.
c) Sua utilização vem desde a Idade Média e hoje seu uso é optativo J caindo já em desuso.






BATINA:
a) Diferenciada da túnica por ser um pouco mais comprida (até os tornozelos) .
b) Cor preta para o sacerdote, branca para monges dominicanos e cistercienses , parda para carmelitas e franciscanos , roxa para bispos e vermelha para cardeais.


As Cores Litúrgicas

" A diferença das cores nas vestes sagradas tem a finalidade de expressar, bem como no uso externo, a característica particular dos mistérios da fé que vão ser celebrados e o sentido da vida cristã no longo caminho em curso do ano litúrgico " (lGMR 307) . No primeiro milênio, sempre foi usado o branco natural. A partir do século XII em Roma se fixou as cinco cores litúrgicas :


A) BRANCO: 
Sentido: Inocência, pureza, festa, alegria, começo de uma vida nova (batismo) , luz. Uso: Páscoa, Natal, festas e memórias da Virgem Maria, santos não mártires, Cátedral de S. Pedro e outros.



B) VERMELHO: Sentido: Sangue derramado dos mártires pela fé e por Cristo na cruz, do fogo (presença do Espírito Santo) , da força e da realeza. Uso: Domingo da Paixão e Sexta-feira Santa, Pentecostes, festa dos Apóstolos e Santos mártires.



C) VERDE: Sentido: Esperança na vida eterna que deve sempre se renovar, assim como, a natureza sempre reverdeja Uso: Tempo comum.



D) ROXO OU PRETO: Sentido: Penitência e mortificação, luto pela perda de alguém, conversão . Tempo do Advento e da Quaresma, fiéis defuntos.


E) ROSA: Sentido: Alegria pela vinda do Messias e alegria pela salvação que Cristo realizou . Uso: 3º Domingo do Advento (Gaudete) e 4° Domingo da Quaresma (Laetare).


A Igreja Oriental usa somente duas cores, o vermelho para os mortos e o branco para os outros casos. 
Depois do Vaticano II, há mais liberdade no uso das cores.

Vasos Sagrados - Liturgia


Neste artigo estarei colocando  o nome, a descrição e a imagem dos vasos e objetos utilizados na liturgia. Espero poder ajudar-los a identificar e a entender a sua utilização dentro da nossa Liturgia.

CÁLICE: 
a) juntamente com a patena são os vasos mais importantes, onde são consagrados o pão e o vinho. 
b) O cálice tem suas raízes na Páscoa judaica. 
c) Deve ser de matéria que não absorva, no seu recipiente, os líquidos. 
d) Deve ser de metal dourado pelo menos em três partes: interior da copa, o nó central para segurá-Ia e o pé para sustentá-Ia. 
e) Seu tamanho varia de 0,18 a 0,20 cm
de altura. 
f) Ele contém um aspecto da humanidade de Jesus: o sangue. Por isso ele representa a essência da nossa humanidade que deve conter a Deus.


PATENA: 
a) No princípio, era uma bandeja grande, de qualquer material, para conter o pão consagrado.
b) Não é considerada tampa de cálice, mas pequena bandeja, geralmente dourada. 
c) Deve ser manuseada sem tocar os dedos no interior ( local da hóstia grande) , somente pelas bordas. 
d) Se for ser veiculada para fora da Igreja deve ser arranjada dentro do corporal. 
e) Pode ser utilizada para distribuir as Santas Hóstias 
f) Vem do grego "patané" = bacia.





ÂMBULA: 



a) Também chamada cibório (= tabernáculo) ou píxide (de púxis = caixa), que serve para depositar as hóstias consagradas a serem guardadas no tabernáculo ou para distribuí-Ias aos fiéis. 
b) As âmbulas que ficarem vazias devem ser purificadas 
c) Também são utilizadas para Adoração ao Ssmo.

TECA: 
a) Pequena caixa redonda, de metal, em que se colocam. as hóstias consagradas para se levar aos doentes. 
b) Em geral os ministros a levam numa bolsa de couro ou arrumada sobre o corporal.
OSTENSÓRIO:
a) Chamada também custódia, é usada para expor o Ssmo. E para bênção com o mesmo, e para as procissões eucarísticas. 
b) Foi introduzido no século XIV em vista da festa do Corpo de Deus, e no século XV a ser usado para a exposição do Ssmo. para adoração pública. 
c) Na idade média se construíam pequenas torres eucarísticas com partículas consagradas.
d) Não deve ser usado durante a Santa Missa para adoração do Ssmo. 
e) Ao ser usado pelo sacerdote, o mesmo deve estar usando capa. ou véu umeral.



CORPORAL: 
a) Sagrado linho (aprox. 50 cm de lado) que se estende sobre a toalha do altar, para depor a patena , cálice e as âmbulas na celebração eucarística e o ostensório para exposição do Ssmo. 
b) Vem do latim corpus e evoca o Corpo de Cristo. 
c) Simboliza o Santo Sudário e é o mais antigo de todos os paramentos. 
d) No século IX era a própria toalha estendida sobre o altar.






SANGUÍNEO ou SANGUINHO:
a) Pequeno pano de linho mais estreito, reservado para a purificação do cálice, da patena e da âmbula vazia após a comunhão e para o sacerdote enxugar os lábios e os dedos. 
b) É o primeiro objeto a ser arranjado no cálice.




PALA: 
a) A palavra origina-se de " palliare = esconder, cobrir; e de Upala = cortina. 
b) Quadrado forrado de pano branco e de linho, com o qual se cobre o cálice. É arranjada em cima da patena.



MANUSTÉRGIO: 




a) Chamada mappula ou guardanapo servia para enxugar os dedos e boca nos banquetes imperiais, tornando-se artigo de luxo. 
b) Pequena toalha para enxugar os dedos no ofertório.





ASPERGE:

a) Objeto de metal em forma de pequeno bastão para borrifar água nos fiéis. 
b) Em alguns casos a forma do asperge faz dele o próprio recipiente de água. 
c) Também chamado aspersório ou hissopo.


CREDÊNCIA: 
a) Mesinha que serve para acolher os objetos concernentes à eucaristia. 
b) É bom que sua altura seja inferior a do altar, e se possível, que faça parte da própria parede ou do grande banco da presidência. 
c) Deve ser posta à direita do celebrante . 
d) Se pode completar a purificação depois da comunhão.


CRUZ PROCESSIONAL :
a) Em torno de 0,30 a 0,50 cm presa a uma haste de mais ou menos 2m , de qualquer material. b) Terá a figura de Cristo morto ou ressuscitado, ou pedras que indiquem as chagas, dando-lhe o estandarte de vitória. 
c) Deve estar no presbitério por marcar o lugar dirigido pelo Vitorioso. 
d) Faz parte dos elementos principais do presbitério com o altar, ambão e sédia . 
e)Usada em procissões, missas festivas e solenidades.



GALHETAS: Também chamadas Ámula , no diminutivo. Vasos de prata, estanho ou vidro destinado à conservação dos santos óleos e do vinho e da água para a eucaristia. São mencionadas pela primeira vez no século V .




HÓSTIA: 
a) A palavra vem do latim e significa: a vitima a ser sacrificada (cf Ef 5,2 .. 1 Pd 2,5) . 
b) Delgado disco de farinha e água. 
c) Representa o pão ázimo da Páscoa dos judeus. 
d) Tem a hóstia grande da medida da patena e as pequenas chamadas partículas, que serão transformadas no Corpo do Senhor.






CÍRIO PASCAL:
a) É o Lumen Christi , o Ressuscitado, a nova coluna de fogo (Ex 13,21-22) , a luz nova. 
b) Deve ser de cera de 1 m de altura e 0,1 Ocm de diâmetro. 
c)Permanece aceso durante o tempo pascal no presbitério e no tempo comum permanece junto à fonte batismal. 
d) É usado nos batizados e exéquias.






VELA: Sinal de festa, alegria e fé e símbolo da luz e da consagração.



CASTIÇAL:
a) É base utilizada para colocar velas. 
b) A Menorá é o castiçal de origem judaica.. seu símbolo representa a luz plena, do Espírito Santo e árvore da vida.


CRUZ: Sinal de vitória após a morte de Cristo. No século V , aparecem as primeiras representações do Crucificado, e hoje é mais comum encontrarmos a imagem de Cristo ressuscitado nos altares.





INCENSO: 
a) Seu simbolismo (oração) aparece no SI 140,2 : " Como incenso suba a Ti a minha prece ". 
b) Sempre foi usado no Oriente, sendo no Ocidente habitual só no século IX-X. 
c) Incensar em forma de cruz representa uma unção para Deus e sacrifício, em forma circular tem sentido de pertença, sobre as ofertas, cadáveres etc . 
d) Após o Vaticano /I seu uso ficou facultativo. 
e) Incensam-se o altar, a cruz, o Evangeliário , as ofertas, o celebrante (reverência) , a assembléia e o próprio Cristo sacramentado (adoração) . 
f) É usual na bênção do Santíssimo , nas vésperas solenes, exéquias etc. 
g) É sinal de divindade, como foi ofertado a Cristo pelos Magos. 
h) São grãos feitos de uma goma perfumada extraída de árvores. 
i) A bênção do incenso em turíbulo é um sacramental.

NA VETA: 
a) Pequeno recipiente para guardar os grãos de incenso, é usada junto com o turíbulo . Sua forma de nave faz derivar o seu nome. 
b) É administrada pelo turiferário da esquerda, que serve o incenso por meio de uma colherinha.




ÓLEO: 
a) É sinal de força e coragem e a sua unção significa bênção , consagração, reconhecimento da parte de Deus e distinção diante dos homens. 
b) É símbolo do Espírito de Deus (Lc 4,18 ,. At 10,38) que salva e cura (o óleo dos sacramentos). O óleo impregna o corpo e o Espírito a alma. 
c) São três os óleos que o bispo benze na missa do crisma: do Crisma, dos Catecúmenos e dos Enfermos,. a serem utilizados nas celebrações do Batismo, Crisma, Unção dos Enfermos e Ordenação. 
d) A planta que oferece o óleo é a oliveira e a palmeira misturado com bálsamo.

SACRÁRIO: 
a) Lugar do Sagrado, para guardar as reservas da eucaristia na Capela do Santíssimo . 
b) Sua dimensão básica consiste em 0,20 x 0,20 ou 0,30 x 0,30 . 
c) Seja inamovível , construído de matéria sólida e não - transparente, e fechado (cf. CDC 938-§3) 

TURÍBULO : 
a) Defumador de metal; preso a três correntes, munido de carvão para receber o incenso. No A T seu uso era no momento do sacrifício junto ao Santo dos Santos . 
b) Cada impulso para frente dado pelo turíbulo chama-se "ductus" . Segura-se disco do turíbulo com a esquerda e com a direita o faz balançar nas correntes.
VINHO:
a) Símbolo da presença do Esposo que constitui alegria e felicidade e do Sangue de Cristo. 
b) Deve ser de uva pura e natural, sem mistura de substâncias e não deve azedar para o uso da celebração eucarística. 
c) Deve nos lembrar que nós temos sede de Deus.







PÃO:
a) É símbolo de alimento e vida e é feito de farinha de trigo pura e sem fermento. 
b) A transformação do pão no Corpo do Senhor chama-se TRANSUBSTANCIAÇÃO. 
c) Exprime, por ser alimento, a união intima entre Deus e o homem. 
d) No sentido humano significa o trabalho e a capacidade de transformar do
homem se assemelhando a Deus.






UMBELA : Pálio pequeno, semelhante ao guarda - sol.


















fonte:http://www.comshalom.org/formacao/liturgia/curso_liturgia/elementos.html e fotos diversas.