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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Ano Litúrgico

Paz e Bem;

Estamos para iniciar um novo ano litúrgico para nós católicos é muito importante compreender e viver com muita fé e carinho cada momento do ano litúrgico.

O ano litúrgico é o desdobramento dos diversos aspectos do único mistério pascal. Isto vale muito particularmente para o ciclo das festas em torno do mistério da encarnação (Anunciação, Natal, Epifania) que comemoram o começo de nossa salvação e nos comunicam as primícias do Mistério da Páscoa (CIC 1171).

Celebrar com alegria cada momento da nossa fé é a forma de ficarmos mais próximo de nosso criador e entender que Jesus se fez presente e nos salvou do pecado.

Partindo do tríduo pascal, como de sua fonte de luz, o tempo novo da Ressurreição enche todo o ano litúrgico com sua claridade. Aproximando-se progressivamente de ambas as vertentes deste fonte, o ano é transfigurado pela liturgia. É realmente "ano de graça do Senhor". A economia da salvação está em ação na moldura do tempo, mas desde a sua realização na Páscoa de Jesus e a efusão do Espirito Santo o fim da história é antecipado,"em antegozo", e o Reino de Deus penetra nosso tempo (CIC 1168).

O ano litúrgico é composto por três períodos A, B e C.

Para o ano A temos o evangelho de Mateus;

Para o ano B temos o evangelho de Marcos;

Para o ano C temos o evangelho de Lucas.

O evangelho de João é reservado para festas e solenidades momentos especiais da nossa fé.



sábado, 24 de novembro de 2012

Festa de Cristo Rei

Paz e Bem;

é com grande alegria que celebramos a Festa de Cristo Rei. Para nós católicos marca o fim do tempo litúrgico, marca que Cristo é Rei de todos e tudo. Ao celebrarmos Cristo Rei queremos colocar que em todo lugar Cristo deve ser nosso Rei e Senhor. No evangelho de hoje Jesus é questionado sobre sua realeza e sua resposta é simples e clara " o meu reino não é daqui................ Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta minha voz...." . Queridos amigos e amigos que ao celebrarmos a festa de Cristo Rei possamos escutar seu apelo por uma sociedade mais justa e fraterna, que realmente possamos encontrar a Cristo no próximo e que com a graça de Maria possamos aprender a dizer sim.

A Festa de Cristo Rei deste ano tem um sabor diferente foi marcada pela posse do quinto bispo diocesano de Mogi das Cruzes, Dom Pedro Luiz Stringhini. Acredito que nosso novo pastor dará um ar novo a nossa diocese, teremos novas lideranças leigas, sacerdotes mais dedicados ao trabalho social e a juventude. Que Cristo Rei do Universo possa nos abençoar e conceder muitos e bons frutos.

Viva Cristo Rei.................
                                         Viva Cristo Rei......................
                                                                                      Viva a Cristo Rei......



sábado, 3 de novembro de 2012

Nossa Senhora do Dízimo


Olha que interessante em outubro foi apresentada na paroquia Imaculado Coração de Maria - Jardim Universo - Mogi das Cruzes - Diocese de Mogi das Cruzes a imagem de Nossa Senhora do Dízimo, havia esquecido do comentário de meu pai havia sobre tal imagem e hoje ele me lembrou e fui pesquisar sobre esta imagem e vejam a bela história desta imagem e aproveito para relembrar as três importantes dimensões do dízimo dentro da nossa igreja. 

Dimensão Religiosa: Reunimo-nos no templo porque temos fé. Vamos à igreja a fim de viver esta fé profundamente em nossa vida. E para que isto aconteça há as despesas necessárias desde a vassoura até a pequena hóstia e entre elas a manutenção da Igreja, luz, água, velas, flores, material de catequese e os folhetos litúrgicos distribuídos nas missas. Nada deve ficar esquecido.                                  

Dimensão Social: Toda comunidade cristã consciente deve ter uma equipe de promoção humana que cuida das creches e escolas, ajuda aos pobres, órfãos e dá assistência aos doentes.                                 

Dimensão Missionária: Quando se contribui para que a comunidade possa desenvolver um trabalho pastoral eficiente, o Dízimo assume uma dimensão especial na vida do dizimista. São as despesas com ajuda para o seminário, preparação de Missionários leigos, ajuda às Comunidades Missionárias, etc. Onde estiver o missionário, o dizimista estará junto.



A história de Nossa Senhora do Dízimo nasceu em Maputo, capital de Moçambique no ano de 2009, quando estavam naquele país africano dois missionários do MEAC; Fonseca e Bruno. Em conversa com Padre Rômulo e Padre José Geraldo falavam sobre a dura realidade de um povo que sobrevive com 70 dólares mensais e sobre Maria Santíssima que administrava, como dona de casa, o orçamento de José, carpinteiro.
Ao final da conversa, espontaneamente Padre Rômulo disse: “Nossa Senhora do Dízimo, rogai por nós!”, tendo em suas mãos a imagem acima. A imagem foi doada ao missionário Fonseca que a trouxe ao Brasil, tendo acompanhado-o em todas as missões no Brasil.
No dia 18 de fevereiro de 2011, em audiência com Dom Fernando A. Figueiredo, bispo da diocese de Santo Amaro (SP), Fonseca recebeu a aprovação eclesiástica para divulgar Nossa Senhora sob o título de “Nossa Senhora do Dízimo”, Na mesma ocasião, Dom Fernando aprovou, também, a oração a Nossa Senhora do Dízimo.
Então a partir de agora, os devotos de Nossa Senhora podem também invocá-la sob esse título, de forma especial os dizimistas e os agentes que trabalham na Pastoral do Dízimo.

Oração a Nossa Senhora do Dízimo:

Ó Maria, gloriosa mãe de Deus,
ergue-se a vós a nossa oração.
Que a felicidade a Deus
e ao seu projeto de salvação,
conceda-nos a graça de ser fiel
no dízimo, para colaborar com Deus,
com a Igreja e com os pobres,
e construir uma unidade concreta
para suportar as diversidades dessa vida.
Queremos que a Palavra de Deus,
explicada ao povo, faça-o cada
vez mais devoto de Nossa Senhora
e comprometido com o Dízimo
e a oferta. Amém!

Fonte: Calendário do Dízimo 2012

Festa de Todos os Santos e Santas de Deus



A festa do dia de Todos os Santos é celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não. A Igreja Católica celebra a Festum omnium sanctorum a 1 de novembro seguido do dia dos fiéis defuntos a 2 de novembro.



A História



A Enciclopédia Católica define o Dia de Todos os Santos como uma festa em “honra a todos os santos, conhecidos e desconhecidos”. No fim do segundo século, professos cristãos começaram a honrar os que haviam sido martirizados por causa da sua fé e, achando que eles já estavam com Cristo no céu, oravam a eles para que intercedessem a seu favor. A comemoração regular começou quando, em 13 de maio de 609 ou 610 DC, o Papa Bonifácio IV dedicou o Panteão — o templo romano em honra a todos os deuses — a Maria e a todos os mártires. Markale comenta: “Os deuses romanos cederam seu lugar aos santos da religião vitoriosa.”
A data foi mudada para novembro quando o Papa Gregório III (731-741 DC) dedicou uma capela em Roma a todos os santos e ordenou que eles fossem homenageados em 1.° de novembro. Não se sabe ao certo por que ele fez isso, mas pode ter sido porque já se comemorava um feriado parecido, na mesma data, na Inglaterra. The Encyclopedia of Religion(Enciclopédia da Religião) afirma: “O Samhain continuou a ser uma festa popular entre os povos celtas durante todo o tempo da cristianização da Grã-Bretanha. A Igreja britânica tentou desviar esse interesse em costumes pagãos acrescentando uma comemoração cristã ao calendário, na mesma data do Samhain. . . . É possível que a comemoração britânica medieval do Dia de Todos os Santos tenha sido o ponto de partida para a popularização dessa festividade em toda a Igreja cristã.”
Markale menciona a crescente influência dos monges irlandeses em toda a Europa naquela época. De modo similar, a New Catholic Encyclopedia (Nova Enciclopédia Católica) afirma: “Os irlandeses costumavam reservar o primeiro dia do mês para as festividades importantes e, visto que 1.° de novembro era também o início do inverno para os celtas, seria uma data propícia para uma festa em homenagem a todos os santos.” Finalmente, em 835 DC, o Papa Gregório IV declarou-a uma festa universal.
O feriado do Dia de Finados, no qual as pessoas rezam a fim de ajudar as almas no purgatório a obter a bem-aventurança celestial, teve sua data fixada em 2 de novembro durante o século 11 pelos monges de Cluny, na França. Embora se afirmasse que o Dia de Finados era um dia santo católico, é óbvio que, na mente do povo, ainda havia muita confusão.A New Catholic Encyclopedia (Nova Enciclopédia Católica) afirma que “durante toda a Idade Média era popular a crença de que, nesse dia, as almas no purgatório podiam aparecer em forma de fogo-fátuo, bruxa, sapo, etc.”
Incapaz de desarraigar as crenças pagãs do coração do seu rebanho, a Igreja simplesmente as escondeu por trás de uma máscara “cristã”. Destacando esse fato, The Encyclopedia of Religion (Enciclopédia da Religião) diz: “A festividade cristã, o Dia de Todos os Santos, é uma homenagem aos santos conhecidos e desconhecidos da religião cristã, assim como o Samhain lembrava as deidades celtas e lhes pagava tributo...
Na Igreja Católica, o dia de "Todos os Santos" é celebrado no dia 1 de novembro e o de "Finados" no dia 2 de novembro. Esta tradição de recordar (fazer memória) os santos está na origem da composição do calendário litúrgico, em que constavam inicialmente as datas de aniversário da morte dos cristãos martirizados como testemunho pela sua fé, realizando-se nelas orações, missas e vigílias, habitualmente no mesmo local ou nas imediações de onde foram mortos, como acontecia em redor do Coliseu de Roma. Posteriormente tornou-se habitual erigirem-se igrejas e basílicas dedicadas em sua memória nesses mesmos locais.
O desenvolvimento da celebração conjunta de vários mártires, no mesmo dia e lugar, deveu-se ao facto frequente do martírio de grupos inteiros de cristãos e também devido ao intercâmbio e partilha das festividades entre as dioceses/paroquias por onde tinham passado e se tornaram conhecidos. A partir da perseguição de Diocleciano o número de mártires era tão grande que se tornou impossível designar um dia do ano separado para cada um. O primeiro registo (Século IV) de um dia comum para a celebração de todos eles aconteceu em Antioquia, no domingo seguinte ao de Pentecostes, tradição que se mantém nas igrejas orientais.
Com o avançar do tempo, mais homens e mulheres se sucederam como exemplos de santidade e foram com estas honras reconhecidos e divulgados por todo o mundo. Inicialmente apenas mártires (com a inclusão de São João Baptista), depressa se deu grande relevo a cristãos considerados heróicos nas suas virtudes, apesar de não terem sido mortos. O sentido do martírio que os cristãos respeitam alarga-se ao da entrega de toda a vida a Deus e assim a designação "todos os santos" visa celebrar conjuntamente todos os cristãos que se encontram na glória de Deus, tenham ou não sido canonizados (processo regularizado, iniciado no Século V, para o apuramento da heroicidade de vida cristã de alguém aclamado pelo povo e através do qual pode ser chamado universalmente de beato ou santo, e pelo qual se institui um dia e o tipo e lugar para as celebrações, normalmente com referência especial na missa).






sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Finados

Paz e Bem;

Hoje celebramos a Festa dos Fiéis Defuntos - Finados.

Devemos no dia de hoje refletir sobre nossa vida a nossa passagem neste mundo. Devemos aproveitar cada momento, cada gesto, cada amizade e amar sem limites.

Em cada Eucaristia, rezamos por aqueles que morreram com o sinal da fé. Porém, uma data especial é dedicada no calendário para a lembrança de todos os irmãos da chamada Igreja Padecente: 2 de novembro. 

Foram os monges beneditinos da Abadia de Cluny, na Franca que, no ano de 998, com o Santo Odilon, começaram a realizar internamente, em seu mosteiro, uma celebração por todos os fiéis defuntos No ano de 1311, Roma a sancionou oficialmente para toda a Igreja. 

Nesse dia, peçamos especialmente pêlos irmãos que estão em seu momento de purificação final para poderem comparecer na presença de Deus - purgatório. Qual seria, porém, o sentido de se rezar pêlos mortos? 

É muito simples: a amizade que temos pelas pessoas que amamos não se encerra com a morte destas. 

Ao contrário, os laços ampliam-se após sua partida, pois agora elas estão junto a Deus, num outro plano, livres das barreiras inerentes à matéria. Portanto, neste dia, rogamos aos finados e eles intercedem por nós junto a Deus.

O apóstolo Paulo assim diz: "ele será salvo por meio do fogo", querendo se referir à possibilidade de uma purificação após a morte (cf. 1 Cor 3,15).