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domingo, 10 de junho de 2012

Missa parte por parte - Rito da Comunhão

O Rito da da Comunhão inicia-se com a Oração do Pai Nosso,  em seguida o abraço da paz, a comunhão e os ritos finais. 




Pai nosso 

Jesus nos ensinou a chamar a Deus de Pai e assim somos convidados a rezar o Pai-Nosso. É uma oração de relacionamento e de entrega. Ao nos abrirmos ao Pai, uma profunda sensação de integridade e descanso toma conta de nós. Como cristãos, fazer a vontade do Pai é tão importante para nosso espírito quanto o alimento é para nosso corpo. 

O Pai Nosso, não é apenas uma simples fórmula de oração, nem um ensinamento teórico de doutrina. Antes de ser ensinado por Jesus, o Pai-Nosso foi vivido plenamente pelo mesmo Cristo. Portanto, deve ser vivido também pelos seus discípulos. 

Com o Pai Nosso começa a preparação para a Comunhão Eucarística. Essa belíssima oração é a síntese do Evangelho. Para rezarmos bem o Pai Nosso, precisamos entrar no pensamento de Jesus e na vontade do Pai. Portanto, para eu comungar o Corpo do senhor na Eucaristia, preciso estar em "comunhão" com meus irmãos, que são membros do Corpo Místico de Cristo. 

Pai Nosso é recitado de pé, com as mãos erguidas, na posição de orante. 

Pode também ser cantado, mas sem alterar a sua fórmula. após o Pai Nosso na Missa não se diz amém pois a oração seguinte é continuação. O amém só é dito após a oração da paz.



A paz
Após o Pai-Nosso, o sacerdote repete as palavras de Jesus: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz”. 

A paz é um dom de Deus. É o maior bem que há sobre a terra. Vale mais que todas as receitas, todos os remédios e todo o dinheiro do mundo. A paz foi o que Jesus deu aos seus Apóstolos como presente de sua Ressurreição. 

Que paz é essa da qual fala Jesus? É o amor para com o próximo. Às vezes vamos à Igreja rezar pela paz no mundo, mas não estamos em paz conosco ou com nossas famílias. Não nos esqueçamos: a paz deve começar dentro de nós e dentro de nossas casas. 

Assim como só Deus pode dar a verdadeira paz, também só quem está em comunhão com Deus é que pode comunicar a seus irmãos a paz. 

Fração do pão 

O celebrante parte da hóstia grande e coloca um pedacinho da mesma dentro do cálice, que representa a união do Corpo e do Sangue do Senhor num mesmo Sacrifício e mesma comunhão. 

Cordeiro de Deus 

Tanto no Antigo como no Novo Testamento, Jesus é apresentado como o "cordeiro de Deus". Os fIéis sentem-se indignos de receber o Corpo do Senhor e pedem perdão mais uma vez. 

Comunhão 

A Eucaristia é um tesouro que Jesus, o Rei imortal e eterno, deixou como MIstério da Salvação para todos os que nele crêem. Comungar é receber Jesus Cristo, Reis dos Reis, para alimento de vida eterna.

À mesa do Senhor recebemos o alimento espiritual

A hora da Comunhão merece nosso mais profundo respeito, pois nos tornamos uma só coisa em Cristo. E sabemos que essa união com Cristo é o laço de caridade que nos une ao próximo. O fruto de nossa Comunhão não será verdadeiro se não vemos melhorar a nossa compaixão, paciência e compreensão para com os outros.


Pós comunhão
Depois de comungar temos alguns preciosos minutos em que Nosso Senhor Jesus Cristo nos tem, poderíamos dizer, abraçados. Perguntemos corajosamente: Senhor, que queres que eu faça? E estejamos abertos para ouvirmos a resposta. Quantos milagres e quantas curas acontecem nesse momento em que Deus está vivo e presente em nós! 

Rito final 

Seguem-se a Ação de Graças e os Ritos Finais. Despedimo-nos, e é nessa hora que começa nossa missão: a de levar Deus àqueles que nos foram confiados, a testemunhar Seu amor em nossos gestos, palavras a ações. 


fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/materia/especial/missa/01.htm

terça-feira, 5 de junho de 2012

O Mistério do “Milagre Eucarístico” de Itaúna / MG - 2004


O fato aconteceu em Itaúna, região central de Minas Gerais, a 85 km de Belo Horizonte e está chamando a atenção do mundo religioso no estado. No dia 8 de abril de 2.004,  a sacristã da Paróquia de São José do bairro Garcia, Aparecida Maria dos Santos, teria encontrado, num cantinho da sacristia da igreja, uma âmbula com hóstias. Ela chamou o padre Sebastião de Faria Ramos, vigário da Paróquia, para ver o achado. Na dúdiva de se tratar ou não de "hóstias consagradas" o padre Sebastião mandou fazer o que determina a Igreja: colocar água com hóstias, dentro de um recipiente, para dissolvê-las. Como contam o padre, a sacristã e o bispo diocesano de Divinópolis, Dom José Belvino do Nascimento, uma parte do material colocado para dissolver transformou-se em sangue, que teria sido confirmado como "hemácias" em dois laboratórios.
Cerca de três mil pessoas receberam na tarde deste domingo o bispo José Etelvino, que entregou ao padre Sebastião o material guardado em recipiente. Ele chegou com batedores da Polícia Militar com proteção de 30 soldados do Exército. Numa mini-procissão, que teve um percurso de cerca de 150 metros, o vigário local conduziu o que está sendo chamado de "relíquias santas", até um palanque montado na praça Alfredo G. de Souza, em frente à igreja onde, de 16 ás 17h30, foi celebrada missa. Durante o ato religioso, as "relíquias" permaneceram num recipiente, no altar. O orador da missa, Dom José Belvino, usando muito humor, falou de alguns detalhes sobre o episódio, que considera um "sinal de Deus para chamar a atenção do mundo materialista".
Após a missa, o recipiente, que contém líquido avermelhado e mais dois sinais de "carne", que seriam hóstias não dissolvidas, foi conduzido a um cômodo previamente preparado, separado por grades, em que se lê a placa "Milagre Eucarístico". Logo em seguida, a multidão seguiu em fila para orar na porta do cômodo, enquanto Aparecida, padre Sebastião e Dom José Belvino davam entrevistas à imprensa.
Dom Belvino afirmou que se os exames de DNA, que poderão ser feitos e que determinariam ser o sangue humano ou não, derem resultado negativo, chamará o povo e revelará esse resultado. Disse mais: que o Vaticano não se envolve em episódios dessa natureza. DeFato continuará informando sobre o "fenômeno" que teria ocorrido em Itaúna, atenta aos acontecimentos.

“A Igreja considera inúmeros milagres Eucarísticos ocorridos ao longo da História da Igreja todos manifestações carinhosas de Jesus, que se faz alimento para a vida eterna. Nossa intenção é levar o estimado ouvinte ou leitor, a um maior amor à Jesus Eucarístico, sempre tendo no coração as palavras do próprio Jesus a São Tomé:
‘Creste, porque me viste. Felizes aqueles que crêem sem ter visto’ (João 20,29)”.
José Alexandre Faria – Coordenador Geral Projeto Crescer

O Milagre Eucarístico de Sousa na Paraíba - 1814 - Brasil


O Santo Sacrifício da Missa transcorria em sua tranqüila e solene majestade na Igrejinha do Rosário, na cidadezinha de Sousa, perdida no sertão do Rio do Peixe, na Paraíba, quando gritos angustiados cortaram o silêncio: Sacrilégio! Sacrilégio!
Em fração de minutos a fervorosa população põe-se a correr atrás de um negro enorme que se precipitou para dentro de um matagal.
Entre brados de indignação e lágrimas de dor, a piedosa população comentava o ocorrido e pedia clemência ao Céu, pressentindo que algum castigo se abateria sobre a região.
O fugitivo era um feiticeiro que, tendo-se confessado no dia anterior, aproximou-se da Sagrada Mesa para receber o Corpo do Senhor. Tão logo a Hóstia tocou em sua língua ele A retirou, escondendo-a nas dobras de sua camisa. Percebido o fato por alguns fiéis, o infeliz pegou a Sagrada Partícula e saiu em desabalada carreira para praticar talvez mais um tenebroso culto satânico.
"Deus vai nos castigar!" gritavam muitos, enquanto todos procuravam punir o sacrílego. Mas onde encontrá-lo naquele matagal? O povo persegui-o, mas com seu passo rápido, o negro fugiu desaparecendo para sempre.
E de Nosso Senhor Jesus Cristo o que foi feito? Perguntavam os fiéis, ardendo em fogo eucarístico. A resposta não se fez tardar.
Dias depois, numa ensolarada manhã, um velho pastor tangia suas ovelhas entre juazeiros quando notou, curioso, que estas se ajoelharam em círculo em torno de um ponto.
Aproximou-se. Eis que percebe, pairando no ar sobre um capinzal, a Sagrada Hóstia com as ovelhas "montando guarda ao Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo". C om propriedade de expressão e senso poético lembra uma cronista* do fato que Jesus Cristo pairava sobre aquelas serranias como outrora sobre as águas do mar da Galiléia.
A Sagrada Partícula resistira ao calor, às intempéries e se conservava de tal modo perfeita em sua alvura, que as mãos sacrílegas não A puderam profanar.
Seu vigário, encontrei Nosso Senhor! Mas como sei que só Vosmecê pode pegar nEle, não trouxe a Hóstia. Vamos depressa, os carneiros ficaram botando sentido!"
Nessa singeleza de linguagem, que exprime tanta fé, o piedoso pastor relatou o ocorrido, e o Vigário, à testa de todo o povo, recolheu a Sagrada Partícula numa custódia de ouro. Sob o pálio de seda e entre o dobrar dos sinos e cânticos de alegria, recolheram o Divino Hóspede à sua Casa.
Dizia e ainda hoje diz o povo de Sousa, que naquele cortejo de adoração a Jesus Eucarístico também iam as ovelhas e cordeiros acompanhando, até chegarem a Igreja da Senhora dos Remédios.E todas as vezes que o sino tocava, o rebanho, que estava pastando no campo, se encaminhava para o pátio da Matriz.
Embora os campos tenham sido cercados, e os rebanhos diminuídos, este sinal de Deus continua se manifestando através dos homens e também dos animais.
Depois de tantos anos, um vigário da paróquia, que escreveu um livro sobre o referido milagre**, relata que foi testemunha ocular do seguinte fato: um rebanho de ovelhas e cordeiros subiram balindo, rodearam e bafejaram os escombros da velha Matriz do Bom Jesus, em fase de demolição. Ele completa afirmando que esse sinal extraordinário ocorreu no dia 20 de novembro de 1972, às 5 horas da manhã, quando se preparava para celebrar o Santo Sacrifício da Missa.
Entre as lições que de tão belo fato podem-se tirar, destaca-se a de como a Providência Divina é pródiga em premiar um povo cheio de fé.
*Julieta Pordeus Gadelha, "Antes que ninguém conte", A União Editora, 1986.
** Padre Dagmar Nobre de Almeida, "Um milagre", Sousa, 1990.

Autor do Artigo: Geraldo MartinsFonte: Revista "Catolicismo" Nº 530, fevereiro/95

Milagre Eucarístico de Dijón – França, 1430


No Milagre Eucarístico de Dijón, uma senhora comprou um Ostensório que continha ainda a Hóstia Magna. A mulher decidiu, então, usar uma faca para tirar a Hóstia, mas ela começou a soltar Sangue vivo que imediatamente se secou deixando impressa a imagem do Senhor sentado num trono semicircular, dos dois lados do trono haviam imagens de alguns instrumentos da Paixão. A Partícula se manteve intacta por mais de 350 anos até o dia em que foi destruída por revolucionários em 1794.


No ano de 1430, em Mônaco, uma mulher comprou de um vendedor de coisas velhas, um Ostensório que seguramente era roubado porque continha ainda a Hóstia Magna usada para a Adoração. A mulher, sendo muito ignorante sobre a presença real de Cristo na Eucaristia, decidiu tirá-la do Ostensório com uma faca. De repente a Hóstia começou a soltar Sangue vivo mas ele se secou imediatamente deixando impressa as imagens de Jesus sentado num trono semicircular e de alguns instrumentos da Paixão.

A mulher, perturbada, foi falar com o cônego Anelon, quem ficou com a Hóstia. O Papa Eugênio IV rapidamente tomou conhecimento do episódio e quis doar a Hóstia milagrosa ao duque Felipe de Borgonha, quem por sua vez doou à cidade de Dijón. Sabemos com certeza que em 1794 a Hóstia milagrosa estava na Basílica de São Miguel Arcanjo, mas no dia 9 de fevereiro daquele mesmo ano o município de Dijón requeriu a igreja para consagrá-la como templo da nova seita “La Raison”, que quer dizer “deusa razão” e a Hóstia milagrosa foi queimada.
Os documentos e as obras de arte que ilustram o Milagre são numerosos, por exemplo um dos vitrais da Catedral de Dijón mostra a cena principal do Prodígio.

Milagre Eucarístico de Douai – França, 1254



No Milagre Eucarístico de Douai, enquanto um sacerdote distribuía a comunhão aos fiéis, sem querer, deixou cair no chão uma Hóstia consagrada. Imediatamente se abaixou para pegá-la, mas ela se elevou sozinha, voou e pousou no purificador. Em seguida, no seu lugar apareceu um Menino lindíssimo e todos os fiéis e religiosos que presenciavam a celebração puderam contemplálo. Apesar de que transcorreram mais de 800 anos, ainda hoje é possível admirar a Hóstia do Milagre. Todas as quintas-feiras, na igreja de São Pedro de Douai, numerosos fiéis se reúnem em oração diante da Hóstia Prodigiosa.


Bonum universale de Apibus é o nome da obra escrita por uma testemunha ocular desse Milagre, o dominicano Thomas de Cantimpré, doutor em teologia e Bispo “sufragâneo” de Cambrai.

Na Páscoa de 1254, na igreja de Santo Amado, em Douai, o sacerdote que estava distribuindo a Comunhão, sem querer, deixou uma Hóstia consagrada cair no chão. Imediatamente ele se abaixou para pegá-la, mas ela se elevou sozinha, voou e pousou no purificador. Em seguida, no lugar da Hóstia apareceu um Menino lindíssimo e todos os fiéis e religiosos que presenciavam a celebração puderam contemplá-lo.

A notícia difundiu-se velozmente e o Bispo de Cambrai Thomas de Cantimpré foi imediatamente a Douai para constatar pessoalmente os fatos que ele mesmo descreve: “Fui imediatamente ver o decano da igreja e quando o encontrei, pedi-lhe que me mostrasse o Milagre. Muitos fiéis me seguiram. O decano, então, abriu a caixa na qual ele tinha colocado a Hóstia do Milagre, mas no momento eu não vi nada de especial, contudo eu era consciente de que nada me impedia de ver o Sacro Corpo como viram os demais. Nem tive muito tempo para fazer-me muitas perguntas, porque olhando novamente a Hóstia vi a imagem do rosto de Cristo coroado de espinhos com duas gotas de sangue que escorriam da testa. Imediatamente me ajoelhei e em lágrimas, dei graças a Deus”. É seguro que em 1359, um século depois da aparição, todos os anos se celebrava na Quarta-feira de Páscoa uma festa em memória do Milagre do Santíssimo Sacramento e o documento que dá testemunho disso indica que este uso existia há muito tempo.

A preciosa Relíquia do Milagre foi conservada e venerada até a época da Revolução, depois perdeu-se a pista durante muitos anos. Mas, em outubro de 1854, o pároco da igreja de São Pedro em Douai, por acaso, achou debaixo do Cristo do altar dos defuntos, uma caixa de madeira que continha uma pequena Hóstia branca degenerada nas extremidades. O sacerdote achou também uma carta escrita em latim que atesta: “Eu, subscritor, cônego da insigne igreja de Santo Amado, atesto que esta é a verdadeira Hóstia do Santo Milagre que felizmente recolhi e salvei do perigo iminente da profanação. Eu mesmo a coloquei nessa píxide e deixei este atestado escrito com próprio punho e letra para os fiéis que a descobrirão no futuro (5 de janeiro de 1793)”.

domingo, 3 de junho de 2012

Milagre Eucarístico de Siena


     Na cidade de Santa Catarina de Siena temos um milagre eucarístico que data de 1730. No dia 14 de agosto daquele ano a igreja de São Francisco fora vítima de um assalto. Os ladrões levaram 351 hóstias consagradas. A cidade se mobilizou, suspendendo inclusive a festa e procissão da Assunta.

             O curioso foi que, três dias após o roubo, as hóstias foram encontradas no cofre de esmolas de outra igreja (St. Mary de Provenzano). Foi constatado que se tratavam das mesmas, e contaram-se 348 hóstias inteiras e seis metades.  O povo então fez uma procissão para levá-las para a igreja assaltada, tendo como portador o Arcebispo Alessandro Zondadari. Não foram consumidas, como previa o Direito Canônico, porque os fiéis queriam adorá-las para reparar o nocivo ato. Tais hóstias foram guardadas no local apropriado – no sacrário – e de algum modo acabaram sendo esquecidas. O procedimento ordinário é que as mesmas deveriam ter sido consumidas. Uma teoria afirma que o povo de Siena e das cidades vizinhas queriam adorá-las para reparar a profanação, como já dito. A segunda seria a que as hóstias estariam ainda sujas, apesar de terem sido limpas superficialmente, não sendo neste caso necessário consumí-las, mas é permitido que se deteriorem-se naturalmente.
             O Pe. Carlo Vipera, da Ordem Franciscana, examinou as hóstias no dia 14 de abril de 1780 e as encontrou frescas e incorruptas. Somente 50 anos depois foi descoberto que estavam completamente intactas, não apresentando nem coloração diferente do tempo de sua fabricação. Tratava-se de um milagre! Nos séculos que se sucederam, as hóstias foram submetidas aos mais diversos exames científicos para comprovar a autenticidade do fato. Nos anos anteriores algumas hóstias foram  distribuídas e consumidas. As 230 restantes foram colocadas em um cibório novo e posterior distribuição foi proibida.
             Uma investigação mais detalhada foi realizada em 1789 pelo Arcebispo de Siena, Tiberio Borghese, com teólogos e cientistas. Após ter examinado as hóstias com um microscópio, a comissão declarou que eram perfeitamente intactas e não demonstravam nenhum sinal de deterioração.
             Neste mesmo ano um teste foi realizado: hóstias não consagradas foram colocadas em uma caixa selada. Dez anos mais tarde foram examinadas e encontradas desfiguradas. Em 1850, 61 anos depois do fechamento da caixa, as hóstias não consagradas foram reduzidas à partículas de uma cor amarela escura, enquanto que as 230 hóstias consagradas milagrosas retiveram seu frescor original pelo mesmo tempo!
             Ao longo dos anos outros exames foram realizados, mas o mais significativo foi o de 1914, empreendido por ordem do Papa Pio X. O arcebispo selecionou um distinto grupo de investigadores, com cientistas e professores de Siena e de Pisa, juntamente com teólogos e oficiais da Igreja. Testes químicos executados sobre fragmentos das hóstias milagrosas provaram que tais hóstias foram preparadas sem as precauções científicas que poderiam mantê-las preservadas por um período de poucos anos! A comissão concluiu que a preservação era extraordinária! Se as hóstias tivessem sido preparadas para se conservarem, alguns anos se passariam... mas as mesmas não foram preparadas e o milagre já durava 184 anos!
             O professor Siro Grimaldi, professor na Universidade de Siena e diretor do Laboratório Químico Municipal, era o principal cientista da comissão de 1914. Mais tarde, escreveu um livro com detalhes preciosos sobre o milagre, intitulado Uno Scienziato Adora. Em 1914 declarou que “a farinha em grão é o melhor terreno de cultura de microorganismos, parasitas animais e vegetais, e fermentação láctica. As partículas de Siena estão em perfeito estado de conservação, contra as leis físicas e químicas, não obstante as condições de tudo desfavoráveis em que foram encontradas e conservadas. Um fenômeno absolutamente ANORMAL: as leis da natureza foram invertidas. O vidro em que foram encontradas possui mofo, enquanto a farinha se revelou mais refratária do que o cristal.”
              Em 1922 outras investigações foram conduzidas, na presença no Cardeal Giovanni Tacci e do Arcebispo de Siena, de Montepulciano, de Foligno e de Grosseto. Os resultados foram os mesmos.
             Em 1950 as hóstias foram submetidas a novo exame e colocadas em um cibório mais novo. Apesar das precauções, outro roubo sacrílego ocorreu na noite do dia 5 de agosto de 1951. O ladrão deixou as hóstias no canto do tabernáculo e levou somente o cibório! O arcebispo da cidade contou 133 hóstias e as selou em um novo recipiente de prata. Mais tarde, após serem fotografadas, foram colocadas em um recipiente mais elaborado, que substituísse o que tinha sido roubado.
             As hóstias milagrosas são exibidas publicamente em várias ocasiões, especialmente no dia 17 de cada mês, comemorando o dia onde foram encontradas após o primeiro roubo, em 1730. Na festa deCorpus Christie as mesmas são conduzidas em procissão triunfante, a partir da igreja, pelas ruas da cidade. Muitos distintos personagens adoraram as hóstias, como São João Bosco e o papa João XXIII, que inclusive assinou o livro dos visitantes, no dia 29 de maio de 1954, ainda quando era o bispo de Veneza. Apesar de incapazes de visitar as hóstias milagrosas, os papas Pio X, Benedito XV, Pio XI e Pio XII emitiram indicações de interesse e admiração profundos.
            Com voz unânime, fiéis, padres, bispos, cardeais e papas maravilharam-se e adoraram as hóstias de Siena, reconhecendo nelas um milagre permanente, completo e que resiste há 250 anos! A Igreja assegura que, embora tenham sido consagradas em 1730, por terem mantido conservação perfeita, ainda são realmente e verdadeiramente o Corpo de Cristo!
             O Papa Paulo VI, no Congresso Eucarístico de Pisa, na Itália, falou sobre a presença real de Cristo na Eucaristia, e lembrou o testemunho do milagre de Siena. Também João Paulo II visitou Siena, como peregrino, para celebrar os 250 anos deste sinal extraordinário de Deus.
             Palavras de Paulo VI:
             “Assim é. Cristo está realmente presente no sacramento eucarístico. Falamos isso para dissipar as incertezas diante das tentativas de dar outras interpretações à doutrina tradicional e autorizada da Igreja. Cristo vivo e selado no sinal sacramental está realmente presente. Não é palavra vã, não é sugestão supersticiosa ou fantasia mítica: é a verdade...”
             Um milagroso caso de conservação da matéria que desafia as leis naturais! Aparentemente é farinha, realmente é Jesus.
Fonte de Pesquisa: “O Milagre da Eucaristia para você”, Pe. Alberto Gambarini, 7a edição, edt. Ágape.

O milagre de Blanot


MILAGRE EUCARISTICO – XVII
A aldeia de Blanot localiza-se em um longo e estreito vale, cercado por pitorescas montanhas. Imperceptível por causa da localização foi, no entanto honrada por Deus com um milagre Eucarístico. A prova deste acontecimento é ainda preservada na Igreja em que ele ocorreu.
Antes de relatar o milagre, recordemos a maneira pela qual a Santa Comunhão era distribuída no século XIV (e em muitos lugares até hoje). Durante a Santa Missa, no momento da comunhão, aqueles que iriam comungar deviam se aproximar da mesa da comunhão, que separava o corpo da Igreja do presbitério.
Tomando seus lugares, um ao lado do outro em toda a extensão da mesa, ajoelhavam-se. No mesmo instante, dois coroinhas aproximavam-se e cada um segurava a ponta de um longo tecido de linho que abraçava toda a extensão da frente da Igreja e colocava-o sobre a mesa.
O padre com a âmbula contendo as Hóstias consagradas distribuía a comunhão à medida que caminhava por toda a extensão da mesa.  Quando ocorreu o milagre, era este o modo que se recebia a comunhão em Blanot.
O milagre ocorreu no Domingo de Páscoa em 31 de março de 1331, na primeira missa do dia celebrada por Hugues de La Baume, vigário de Blanot.
Por causa da solene ocasião, além dos dois coroinhas, dois homens da paróquia chamados Thomas Carllot e Guyot Besson também estavam servindo o altar. Na hora da comunhão, os homens se aproximaram, segurando em cada extremidade do tecido e o colocaram sobre a mesa da comunhão. Os fiéis tomando seus lugares puseram suas mãos embaixo do tecido e ficaram esperando o sacerdote aproximar-se. Uma das últimas a receber a Sagrada Comunhão era uma mulher chamada Jacquette, descrita como sendo a viúva de Regnaut d’Effour.
O padre colocou a Hóstia na língua dela e começou a caminhar em direção ao altar. Foi quando os dois homens e alguns paroquianos viram a Hóstia cair da boca da mulher sobre o pano que cobria suas mãos. Como o padre estivesse depositando a âmbula no sacrário, Thomas Caillot se aproximou do altar e o informou do acidente. O padre imediatamente deixou o altar e dirigiu-se ao local, mas ao invés de encontrar a Hóstia, ele viu uma mancha de sangue do mesmo tamanho.
Quando terminou a missa, o padre pegou o tecido na sacristia e colocou a área manchada em uma bacia de água limpa. Após lavar o local e esfregá-lo várias vezes, constatou que a mancha ao invés de diminuir e ficar mais clara, havia se tornado maior e mais escura. Ao remover o pano da bacia ficou espantado ao ver que a água tinha se transformado em sangue.
O padre e seus assistentes amedrontados exclamaram: “Este é o Precioso Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo!”. O padre então pegou uma faca e após lavá-la, cortou o pedaço do tecido com a marca do sangue da Hóstia. Este pedaço foi reverentemente depositado no sacrário.
As Hóstias que restaram na âmbula após a distribuição da Sagrada Comunhão naquele Domingo de Páscoa nunca foram usadas, e foram cuidadosamente guardadas no sacrário. A razão pela qual as Hóstias não foram consumidas não é conhecida, embora se possa especular que o sacerdote queria evitar uma eventual repetição do prodígio. Em 1706 estas Hóstias conservadas em boas condições após 375 anos foram levadas em procissão de cinco horas ao redor da Paróquia em respeito ao aniversário do milagre.
Em 27 de dezembro de 1793, um grupo de revolucionários entraram na Igreja e audaciosamente abriram o sacrário. O tecido manchado de sangue foi pego por um deles, mas felizmente foi rejeitado como sendo de pouco valor. Após esta profanação da Igreja, a relíquia foi confiada à guarda de um piedoso paroquiano, Dominique Cortet. Enquanto a relíquia estava em sua casa, era venerada com todo respeito, no entanto, apesar deste cuidado, o tubo de cristal em que ela se encontrava, rachou na parte superior e inferior.
Após a revolução, quando a paz foi restaurada, muitos questionaram a autenticidade do tecido dentro do tubo de cristal. Depois de comprovada a autenticidade do mesmo por oficiais eclesiásticos, a relíquia foi solenemente levada à Igreja e guardada em uma caixa coberta com veludo, que por sua vez foi colocada dentro do sacrário. Tempos depois, um novo tubo de cristal foi concedido. O tubo com o tecido claramente visível está lacrado e guardado dentro de um Ostensório especial. Todos os anos no Domingo de Páscoa, conforme a tradição, a relíquia é solenemente exposta na Igreja de Blanot.
Ir. Suzana do Coração Agonizante de Jesus, pjc
Fratérnitas Sagrado Coração – Penha

O milagre Eucarístico de Lanciano

Milagre Eucarístico de Lanciano ocorrido no século VIII, na cidade italiana de Lanciano, antigamente chamada de "Anciano", foi a inexplicável e extraordinária transformação da hóstia em carne humana e do vinho em sangue humano, durante uma celebração litúrgica católica, sendo reconhecido como milagre pela Igreja Católica Apostólica Romanaem 1574 e por diversos estudos científicos. 


Tradição coloca o fato de em cerca de 700 d.C., com base em algumas evidências históricas, podemos assumir uma data entre 730 e 750 d.C; É, portanto, o mais antigo milagre eucarístico entre os reconhecidos pela Igreja Católica. Os mais antigos registros escritos conhecido de um milagre, no entanto, remonta a 1586. Viviam no mosteiro de São Legoziano e Domiciano os monges de São Basílio. Um deles, que se sentia atormentado pela dúvida na crença católica da transubstanciação, segundo a tradição, durante uma missa, viu a hóstia, no momento do ato da consagração, converter-se em carne viva e o vinho em sangue vivo.
Em séculos posteriores, a igreja dos Santos Legonziano e Domiciano passou aos monges bizantinos beneditinos , depois para a franciscanos , que em 1252 começou a construção de uma nova igreja dedicada a São Francisco , sobre outra já existente. Eles viveram lá até o tempo de Napoleão , quando foram expulsos. Cerca de 150 anos mais tarde, eles regressaram e vive lá até hoje.
A Hóstia-carne permaneceu conservada, apresentando uma coloração ligeiramente escura, tornado-se rósea se iluminada pelo lado oposto,com uma aparência fibrosa; o sangue-vinho era de cor terrosa, entre amarelo e o ocre, coagulado em cinco fragmentos de formas e tamanhos diferentes. Inicialmente essas relíquias foram conservadas num tabernáculo de marfim e, a partir de 1713, até hoje, passaram a ser guardadas numa ostensório de prata, e o sangue, num cálice de cristal.

A partir de 1574, aos reconhecimentos eclesiásticos do milagre, acrescentaram-se pronunciamentos científicos. Em novembro de1970 os Frades Menores Conventuais, sob cuja responsabilidade se encontravam as substâncias, submeteram-nas a análise científica[7] que foi confiada aos Dr. Odoardo Linoli,[8] Chefe de Serviço dos Hospitais Reunidos de Arezzo e Livre Docente de Anatomia e de Histologia Patológica e de Química e Microscopia Clínica e ao professor Ruggero Bertelli, emérito de Economia na Universidade de Siena. [9]
Após uma série de análises e constatações, o parecer foi publicado em "Quaderni Sclavo di diagnostica clinica e di laboratório",1971, fasc. 3, Grafiche Meini, Siena, afirmando tratar-se de um milagre comprovado e inexplicável[10][11] , o documento diz ainda:
  • A carne é carne verdadeira.
  • O sangue é sangue verdadeiro.
  • A carne seria do tecido muscular do coração (contém, em seção, o miocárdio, endocárdio, o nervo vago e, no considerável espessor do miocárdio, o ventrículo cardíaco esquerdo).
  • A carne e o sangue seriam do mesmo tipo sangüíneo (AB) e pertencem à espécie humana.
  • No sangue teriam sido encontrados, além das proteínas normais, os minerais cloretofósforomagnésiopotássiosódio ecálcio. As proteínas observadas no sangue teriam sido encontradas normalmente fracionadas em percentagem a respeito da situação seroproteínica do sangue vivo normal. Ou, seja, é sangue de uma pessoa viva.
  • A conservação da carne e do sangue, deixados em estado natural por doze séculos e expostos à ação de agentes físicos, atmosféricos e biológicos constituiria um fenômeno extraordinário.
  • Outro fato interessante é que os cinco fragmentos, ao serem pesados têm exatamente o mesmo peso, não importa a combinação com que se pese. Por exemplo, tanto faz pesar um, dois ou todos fragmentos juntos, eles têm o mesmo peso.
Supõe-se que o sangue "AB" é o tipo de sangue encontrado no Santo Sudário. Este tipo de sangue é muito comum no povo Judeu, em Israel[12].
O Milagre Eucarístico de Lanciano é considerado um dos mais famosos milagres eucarísticos relatados pela Igreja Católica, porém não é o único: aproximadamente 130 milagres eucarísticos foram relatados. Conta-se que na cidade de Cássia, na Itália também já aconteceu um fenômeno parecido.

Festa do Corpo e Sangue de Cristo. (Corpus Christi)


Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo) é uma festa Cristã. É um evento baseado em tradições católicas. É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma festa de 'preceito', isto é, para os católicos é de comparecimento obrigatório participar da Missa neste dia, na forma estabelecida pela Conferência Episcopal do país respectivo.
A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cân. 944) que determina ao Bispo diocesano que a providencie, onde for possível, "para testemunhar publicamente a adoração e a veneração para com a Santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo." É recomendado que nestas datas, a não ser por causa grave e urgente, não se ausente da diocese o Bispo (cân. 395).
A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII. A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.
O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon que teve visões de Cristo demonstrando desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.
Por solicitação do Papa Urbano IV, que na época governava a igreja, os objetos milagrosos foram para Orviedo em grande procissão, sendo recebidos solenemente por sua santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico. A 11 de agosto de 1264, o Papa lançou de Orviedo para o mundo católico através da bula Transiturus do Mundo o preceito de uma festa com extraordinária solenidade em honra do Corpo do Senhor.
A festa de Corpus Christi foi decretada em 1269.
O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350.
A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: ‘Este é o meu corpo…isto é o meu sangue… fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade. Neste Sacramento, no momento da Consagração, ocorre a transubstanciação, ou seja, o pão se torna carne e o vinho sangue de Jesus Cristo, em toda Santa Missa, mesmo que esta transformação da matéria não seja visível.
Corpus Christi é celebrado 60 dias após a páscoa.
fonte:pt.wikipedia.org/wiki/Corpus_Christi 

Santa Juliana nasceu no ano de  1193, numa aldeia denominada Retinne,  situada próxima à cidade de Liége, na Bélgica.   Conviveu pouco tempo com os pais, pois  ficou órfã com apenas  cinco anos de idade.  Em decorrência disso,  Juliana e sua irmã Agnes, foram confiadas aos cuidados das irmãs agostinianas em Monte Cornillon, onde receberam  esmerada educação e viveram piedosamente.  Quando completou 14 anos de Idade, ingressou definitivamente na  comunidade  das irmãs agostinianas.   
                                          Desde a mais tenra infância,  sempre nutriu muito amor, possuindo em grau elevadíssimo, admirável devoção ao Sacramento da Eucaristia. Deus a preparava e lhe infundia grandes conhecimentos, além do que se tornaria ela um instrumento em Suas mãos para a missão de difundir o valor da Sagrada Eucaristia.
                                          Um dia, no ano de 1208, Juliana quando em oração, teve a visão de um astro, semelhante à lua cheia brilhante, mas com uma pequena incisão preta.  Temendo estar sendo vítima de uma ilusão maligna, suplicou ardorosamente ao Divino Mestre que lhe esclarecesse tais visões, as quais passaram a se repetir, consecutivamente, todos os dias. Somente após  dois anos foi que Nosso Senhor revelou-lhe o significado:  “A lua representa a Igreja e suas festas, e  a  incisura significa a falta da solenidade, cuja instituição eu desejo, para despertar a fé dos povos e  para o bem espiritual dos Meus eleitos. Quero que uma festa especial seja estabelecida em honra ao Sacramento do Meu Corpo e  do Meu Sangue.”
                                          Persuadida a realizar a vontade de Deus,  porém,  no momento em que julgou apropriado,  Juliana indicou às  autoridades religiosas a missão que havia recebido.  Comunicou as aparições a  Dom Roberto de Thorote, o então bispo de Liége e ao douto Dominico Hugh;  também comunicou o fato ao bispo dominicano Jacques de Pantaleón que viria, mais tarde, a ser eleito Papa (Urbano IV).
                                          Em 1246, Dom Roberto concedeu aprovação junto ao seu escritório e em 1246, convocou um sínodo,  onde  requisitou que todos seus padres, religiosos e leigos. Disse a festa do Santíssimo Sacramento seria comemorada na quinta-feira seguinte à festa da Santíssima Trindade.  Mas, em 16 de outubro daquele mesmo ano, o bispo veio a falecer e não pode ver cumpridas suas ordens.
                                          Muitos  religiosos, porém, que há tempos haviam se unido em forte oposição à instituição da festa, ficaram aliviados com a morte do bispo Roberto; afirmavam eles que a narrativa de Juliana era fruto da sua imaginação;  mediante diversas articulações e mentiras,  instigaram a população local e perseguiram implacavelmente a religiosa, que foi mandada  para um lugar chamado Namur, por ordem de seu Superior  Geral Roger,  que também alimentava muitas desconfianças sobre as declarações de Juliana.  Mais tarde o  Superior  perdeu sua posição e Juliana teve autorização para retornar ao mosteiro de Cornillon.  No ano seguinte, porém, Roger  foi novamente designado a dirigir o mosteiro, tendo Santa Juliana sido enviada novamente para Namur.  
                                          Apesar destas articulações,  o Cardeal Cher, que era dominicano,  decidiu instituir  alguns anos depois em toda a  diocese, a nova festa dedicada ao Corpo de Deus.   A primeira delas foi celebrada na igreja de São Martinho, em Liége. O próprio cardeal foi quem conduziu a celebração, num grande cerimonial, cujos ritos canônicos  acabaram sendo adotados posteriormente por modelo, em toda a Igreja universal.   
                                          Santa Juliana estava repleta  de alegria, ao ver sua visão feita real. Estava ansiosa para ver a  festa em honra ao Santíssimo Sacramento ser estendida à toda a Igreja, mas não viveu o suficiente para  isso. Passou os últimos anos numa vida solitária e morreu em Fosses, no dia 05 de abril de 1258.
                                          No ano de 1261, o referido bispo Jacques de Pantaleón veio a assumir o governo da Igreja,  sob o nome de Urbano IV. Foi ele que, como mencionado,  havia pessoalmente recebido o relato das visões de Santa Juliana, quando era bispo.   Sucede que, no segundo ano de seu pontificado,  junto à localidade de Bolsena, ao Norte de Roma,  ocorreu um grande milagre eucarístico: Um sacerdote que celebrava a  Santa Missa, duvidou da presença real de Cristo na Eucaristia e no momento de partir o Pão, viu dele  sair sangue, que em seguida foi empapando o corporal. A  venerada relíquia foi levada em procissão a  Orvieto em 1264. Hoje se conservam os corporais, o cálice e  a patena, bem como a pedra do altar em Bolsena, manchada com o Sangue de Cristo.  O Santo Padre, então,  determinou que a festa do Corpo de Cristo fosse  estendida a toda a Igreja Universal, através da bula “Transiturus”, de  08 de setembro de 1264, fixando-a para depois da oitava de Pentecostes.  Foi nesta época que o Papa Urbano IV encarregou um ofício,  designando São Boaventura e  São Tomás de Aquino para elaborarem o hino oficial  dedicado ao Santíssimo Sacramento (Tantum Ergo Sacramentum).  Os hinos seriam por eles apresentados, para que fosse  feita a  escolha definitiva.  No dia indicado, na presença do Pontífice, quando se começou a entoar a música com a letra de  São Tomás de Aquino, São Boaventura maravilhado,  tomou nas mãos seus apontamentos e os foi rasgando em pedaços. fonte:http://www.paginaoriente.com/anoeclesiastico/juliana0504.htm

Muitos são os milagres atribuídos a Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, estarei colocando alguns no blogger para conhecimento.

Missa parte por parte - Oração Eucarística

Oração Eucarística possuímos 14 orações eucarísticas (crianças, reconciliação, diversas circunstâncias, tempo pascal e muitas outras que são utilizadas conforme o tempo.

A oração eucarística é composta basicamente por oito partes:


  1.  Prefácio
  2. Santo
  3. Epiclese
  4. Narrativa da Instituição e  Consagração
  5. Anamnese
  6. Oblação
  7. Intercessão
  8. Doxologia final
O prefácio é a abertura da oração eucarística, é uma ação de graças ao Pai pelas maravilhas realizadas em Jesus Cristo. A igreja rende graças ao Pai, por Cristo, no Espirito Santo por todas as suas obras, pela criação, a redenção e a santificação. Toda a comunidade junta-se então louvor incessante que a igreja celeste, os anjos e todos os santos cantam a Deus.(CIC1352)

Existem muitos prefácios que são utilizados conforme o tempo litúrgico, solenidade ou festas.

O Santo é o momento onde a comunidade aclama a Santidade de Deus Santo, Santo, Santo. A palavra Hosana é de origem hebraica e possui duas partes: Hoshiáh  que quer dizer salva e náh que quer dizer rogo-te. É um cântico bíblico que pode ser encontrado:Is6,3; Sl 118(117) 25,26; Mt 21,9;  Mc 11, 9-10;Lc 19,38; Jo 12,13.

Epiclese neste momento pedimos que envie seu Espirito Santo ou poder de sua benção sobre o pão e o vinho para que se tornem por seu poder o corpo e sangue de Jesus Cristo, e para aqueles que tomam parte n eucaristia sejam um só corpo e um só Espirito. (CIC1353)


Narrativa da Instituição, a força das palavras e da ação de Cristo e o poder do Espirito Santo tornam sacramentalmente presentes, sob as especies do pão e do vinho, o corpo e o sangue de Cristo, seu sacrifício oferecido na cruz uma vez por todas.(CIC1375)

Anamnese a igreja faz memória da paixão, da ressurreição e da volta gloriosa de Cristo Jesus, ela apresenta ao Pai a oferenda de seu filho que nos reconcilia com ele.

Oblação, a eucaristia é o memorial da páscoa de Cristo, a atualização e a oferta sacramental de seu único sacrifício na liturgia da igreja, que é o corpo dele. (CIC 1362)

Intercessão por ela se exprime  que a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a igreja tanto do céu com da terra, e que a oblação é feita  em proveito dela e de todos os seus membros, vivos e falecidos, chamando todos a tomar parte na redenção e salvação adquirida pelo corpo e sangue de Cristo. São as orações pelo Papa, bispos, presbíteros, pela comunidade que celebra pelo mundo todo e pelos falecidos.

Doxologia final "Pois vosso é o reino, o poder e a glória " retoma mediante inclusão, os três primeiros pedidos ao Pai: a glorificação de seu Nome, a vinda do seu Reino e o poder de sua vontade salvífica. Mas esta retomada então ocorre então de forma de adoração e de ação de graças, como na liturgia celeste. O príncipe deste mundo atribuirá a si mentirosamente estes três títulos de realeza, poder e de gloria, Cristo, o Senhor, os restituía seu Pai e nosso Pai, até entregar-lhe o Reino, quando será definitivamente consumado o mistério da salvação e Deus será tudo em todos. é finalizada com Amém, corroborando por este Amém que significa " que isso se faça" tudo o quanto está contido na oração que Deus nos ensinou. (CIC 2855)